Belíssima homenagem à Hitchcock, o desenvolvimento do mistério é extremamente eficiente em criar uma tensão genuína capaz de não te fazer piscar, como na cena da lavanderia. Com sacadas inteligentes e bons personagens, Carpenter estava treinando para tudo que viria ainda neste mesmo ano, aquele que elevaria ao máximo o status do assassino voyeur: Myers em Halloween.
Carpenter oferece boas lascas de suspense ao público sem inovar tanto, uma capacidade que só os grandes desenvolvem. A sequência final é um tanto apressada, mas não subestima a inteligência da plateia.
Se o negócio aqui era brincar de Hitchcock, pode-se dizer que John Carpenter fez um filme digno do mestre do suspense! E com um final daqueles de tirar o fôlego!
Muito apressado e a protagonista é bem esquisitona, parece um robô algumas vezes. Divertida brincadeira de Hitchcock mas é pouco para Carpenter, um dos mais fracos que vi dele.
Subverte Janela Indiscreta e, assim como Halloween (do mesmo ano), brinca com a "invisibilidade" do assassino jogando uma sensação constante de peseguição e insegurança.