- Direção
- Karim Ainouz
- Roteiro:
- Karim Ainouz, Felipe Bragança
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha, Brasil
- Estreia:
- 15/05/2014
- Duração:
- 106 minutos
Lupas (20)
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O tom intimista agrada de início, porém faltou melhor desenvolvimento dessa paixão entre os dois personagens ao ponto que justificasse a escolha de Donato(Moura) ir até a Alemanha e decidir ficar por lá. O abandono á família que o dependia traz consequências depois de alguns anos com a chegada de seu irmão mais novo Ayrton(Jesuita). A mágoa, raiva que ele sente por Donato parece chegar ao fim com o final libertador. Mais uma vez, sem desenvolvimento suficiente pra acreditarmos na trama.
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Longos silênciozzzzz...
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É a demonstração de um cinema de ritmo lento e cadenciado, com poucos diálogos, mas muitas expressões faciais sutis e eficientes, bem como ações inconfundíveis que não necessitam de grandes exposições verbais. Resultado de direção e elenco seguros.
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Tentaram fazer um filme "cult", intimista, elegante, mas como os diretores brasileiros tem o costume de filmar porcaria, o resultado fez jus à fama. É praticamente oco, com enredo simplório e cenas toscas. Até conseguiram confundir o Festival de Berlim.
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Bom filme, com alguns pequenos deslizes no roteiro, o que deixa o andamento um pouco carregado. Mas, compensa pelos personagens, incluindo as duas cidades principais - Fortaleza e Berlim!
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Aqui, o tempo morto é estudado por Karim, as vezes funcionando e as vezes falhando, mas que consegue se equilibrar e resultar em um saldo final positivo.
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Naufrágio absoluto.
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Uma história que explora todo seu potencial de uma maneira quase abstrata, de tão introvertida. Não é um pequeno grande filme, mas sabe tirar seu vigor da falsa pequenez de significados. Bela concepção visual.
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Apesar da triste redução temática entre o público que o filme sofre, é uma bonita película que conta as transformações de um homem, nos seus percalços para ir da Praia do Futuro à Berlim, de Aquaman a Speed Racer.
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05/10/14
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Aïnouz não psicologiza, e não está interessado em mostrar os porquês disso e aquilo. É sobre o heroísmo, a coragem e o medo numa tentativa de se perder, de se reinventar, para renascer. Mas também uma história sobre os sacrifícios exigidos pela coragem.
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A história é simplória, mas contada com uma precisão incrível de Aïnouz, fio condutor de toda a sobriedade e delicadeza da atuação do casal principal, Wagner Moura e Clemens Schick, que retratam os medos de fazer essa coisa louca que é viver.
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Poderia dizer que é "uma jornada do heroi às avessas" ou qualquer coisas óbvia - que realmente está bem colocada no filme. Mas fora isso e a metáfora da liberdade dentro da água, fica um grande marasmo existencial. Sacrifica muito a forma pelo conteúdo.
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O último plano e a narração que o acompanha parcialmente valem mais que todo o resto junto. Há momentos em que Aïnouz se aproxima do mestre Hsiao-Hsien Hou e são eles os melhores do filme - o que fica entre bambeia, bambeia e quase cai.
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Belo drama sobre as diversas facetas do homem do séc XXI que sobrevive pela extrema delicadeza do diretor em acompanhar perfeitamente tanto o corpo quanto a alma de seus personagens e pelas excelentes atuações.
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O silêncio bruto dos heróis.
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Fotografia belíssima, nu frontal e cenas picantes, Wagner Moura arrebentando, intimista, vazios que se expressam por si só. Filme lindo!
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Sempre tem alguma coisa passando pela cabeça de alguém que demora-se a perceber. Às vezes, não há nem como descobrir o que é. Lento, ainda que contemplativo, são nos pequenos detalhes que o conjunto envolve.
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Mais vazio do que aparenta e chato ao extremo, uma grande decepção. Moura, ao menos, se mostra bastante corajoso.
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Deixa o personagens a maior parte do tempo em silêncio, falando apenas o necessário, ou apenas o que conseguem dizer. A força da imagem e do olhar supera a multidão de palavras.