Lupas (18)

02/01/2022

Visionário, gênio, incompreendido, irresponsável, ingrato, inteligente, interessante biografia...

Simplesmente inofensivo.

Não há nada de especial: uma biografia que todo mundo já conhece em um filme cafona, sem nenhuma inovação, que não sai do lugar comum e que parece interminável. A única coisa que mexe com o espectador é a atuação irritante de Kutscher.

Tenta trazer um pouco da parte negativa do brilhantismo de Steve Jobs, mas no geral é um filme que pouco arrisca e ainda exagera no sentimentalismo das situações, sobrando poesia, faltando realidade. Mas tem valor didático, padrão de cinebiografias.

Ótimo filme.

Biografia imbecilizante.

Sem querer entrar muito no mérito se a obra corresponde, ou não, ao real, deixou transparecer demais a subjetividade e muita coisa solta. É uma tentativa falha de se criar algo como "A Rede Social".

Falha em querer simplificar uma narrativa de enorme potencial. A direção pragmática e um roteiro raso inibem o bom trabalho do elenco e da reconstrução de época.

Nunca senti tanta vergonha alheia como senti do Ashton Kutcher nessa atuação canastrona.

Por não vermos o lado ordinário da vida de Steve Jobs, não temos noção de como ele era, como lidava com as coisas do cotidiano, como, enfim, era esse ser humano. Stern só nos permite conhecer o monstro, ou o visionário. Você escolhe.

Uma fantasia maniqueísta, serviria pra ser exibido para zumbis macfags nas tours dentro a empresa.

Ainda que exista uma mística "rebelde-zen" em torno do personagem visionário, o roteiro resumido (sem abordagem detalhada da sua vida pessoal, cheio de pontas soltas), com linguagem "técnica-teen", e um elenco de 2ª linha, diminuem a qualidade do film...

Uma direção fraca, um roteiro extremamente superficial e um ator inexpressivo. Apenas a semelhança física do protagonista com a personalidade real é elogiável.

Saí do filme sem saber, de fato, quem é essa pessoa envolta de tanta veneração chamada Steve Jobs. Um canalha, um gênio...? Quando nem a própria cinebiografia do personagem sabe responder essas questões, é sinal de que algo (ou muita coisa) deu errado.

Flui e se mostra mais sério e realista do que aquela caricatura dos piratas. A ressalva fica por conta de Kutcher, que mesmo se esforçando e chegando a uma aparência idêntica, simplesmente não convence no papel do temperamental visionário.

bla bla bla...

Dizem que não tem muito a ver com a realidade, e há cortes bruscos. Mas não importa. O mundo corporativo está lá, e Ashton arranca uma boa atuação. A abordagem é adulta, não é feita pra qualquer um.