- Direção
- Vincente Minnelli
- Roteiro:
- Robert Anderson (peça e roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 122 minutos
- Prêmios:
- 14° Globo de Ouro - 1957
Lupas (8)
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Confesso que não sou lá grande fã dos melodramas dirigidos pelo MInnelli mas é ingável que Chá e Simpatia possui méritos claros e óbvios a começar por sua ousadia temática, passando por sua bela fotografia e coloração impecável e finalizando com um texto muito bem escrito. Talvez os dilmeas das personagens principais não me causem tanto espanto ou aproximação mas me parece que tudo é muito crível e sincero.
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Em plena década de 50, abordar a masculinidade tóxica (expressão que só apareceu nos anos 2010) é um feito e tanto, ainda mais sob a direção de Minelli, tão afeito a musicais coloridos. O talento dos Kerr para matizar os detalhes de uma relação na qual um encontra o acolhimento de que precisa no outro tornam este drama uma bela reflexão para além do seu tempo.
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"Deborah Kerr e John Kerr não são parentes e havia uma diferença de apenas 10 anos entre Deborah e John Kerr."
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Sensível em todos os lados e com detalhes que chamam a atenção. Achei até impressionante para a época - possivelmente muitos não entendessem tanto assim profundamente, ainda mais com as cenas induzindo um romance com Deborah, complicando a situação.
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Uma obra corajosa para a época (o auge do "American way of life" na década de 50). Coloca em xeque a sociedade machista, o excesso de virilidade (tóxica) dos homens, o peso sobre aqueles que são diferentes, a subjugação da mulher. Grande filme!
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Sobre o "rapaz sensível" que, incompreendido pela estúpida cultura americana, encontra abrigo no afeto da mulher igualmente oprimida pelo seu marido brutamontes. É um filme de intenções bem claras e bastante óbvio, a direção de Minnelli salva muita coisa.
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Apesar do absurdo final heteronormativo ao contexto da trama e história, o filme mostra com perfeição, muita sutileza e sem estar além do seu tempo, o quão difícil é ser diferente numa sociedade intolerante.
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Bonito (principalmente na reta final) e sincero, como qualquer Minnelli; pena que seja excessivamente mastigado. Não contribui também o fato do mestre ter em sua filmografia "Herança da Carne", que muito melhor discute a problemática do jovem deslocado.