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8,5
Média
25 votos
?
Sua nota
Direção
King Vidor
Roteiro:
Ayn Rand (roteiro e romance)
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos
Duração:
114 minutos

Lupas (8)

  • Cinematografia muito bonita de Vidor especialmente quando ele nos deixa sempre perplexo e ciente de que os arranha-céus eventualmente irão engolir os personagens apesar de sua clara mensagem de liberalismo tem algo que me parece contraditório entre as duas vertentes; enquanto é uma crítica aos capitalismo e sua notória colcha de corrupção ao mesmo passo defende o progresso a qualquer custo, me pareceu esquisito.

    Eliezer Lugarini | Em 01 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 6.5
  • Um olhar ético e político sobre o indivíduo em meio ao mundo. O roteiro expande o conceito de subjetivismo, centralizando o homem como ser singular e ativista de si próprio. Acompanhamos uma luta intrigante que simplesmente questiona a defesa de valores - entre os "da sociedade" e aqueles que cultivamos em nosso íntimo. Ao final, torna-se claro que o coletivismo é a coisa mais egoísta encontrada, pois ele esvazia o indivíduo e o submete a uma entidade inautêntica.

    César Barzine | Em 25 de Maio de 2021 | NOTA: 9.0
  • É uma defesa do discurso liberal e individualista. Um filme de direita. Sou uma pessoa abertamente de esquerda. A questão é que King Vidor defende seu filme com uma encenação poderosa, articulada, simétrica. Cada plano potencializa o discurso, amplia o escopo, reforça o poder da imagem. Impossível não ficar completamente envolvido pelo desenrolar da trama. Ainda sobra tempo para advogar a favor da liberdade da criação artística. Deixo a ideologia de lado, me vergo ao impacto cinematográfico.

    Zacha Andreas Lima | Em 31 de Julho de 2020 | NOTA: 9.0
  • Retrato sobre a importância da arte sempre seguir em frente mesmo contra o impulso contrário da sociedade para mudanças e sobre a dignidade acima de todas as coisas, ainda que o discurso final com uma visão turva e preocupante de individualidade e coletivismo não corresponda com integridade.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 24 de Junho de 2020 | NOTA: 7.5
  • Filme que promove reflexões incisivas sobre a função da arte, da cítica especializada, mas também sobre o compromisso de um homem consigo mesmo, a manutenção de seus valores e de sua integridade. De resto Ayn Rand tem uma percepção de mundo frágil.

    Daniel Mendes | Em 06 de Março de 2014 | NOTA: 8.0
  • 07/02/14

    Eduardo Scutari | Em 07 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 8.0
  • Tenso até o fim, a mão pesada do diretor quase engessa esse quebra-cabeças anterior a "Ace in the Hole", de Wilder. Em meio a atual exploração imobiliária de São Paulo, nada mais apropriado para fazer o cinema refletir a realidade através do tempo.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 19 de Outubro de 2013 | NOTA: 8.5
  • De fato, Ayn Rand é melhor ensaísta que ficcionista. Ironicamente, fala-se muito em "originalidade", mas o roteiro de Rand é extremamente convencional, resvalando no clichê; a proposta, simplista, arrima-se em uma metáfora ingênua e pouco plausível.

    Lucas Delon | Em 29 de Setembro de 2012 | NOTA: 7.0