- Direção
- Michel Franco
- Roteiro:
- Michel Franco
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- México, França
- Estreia:
- 22/03/2013
- Duração:
- 93 minutos
- Prêmios:
- 65° Festival de Cannes - 2012
Lupas (22)
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Ao mesmo tempo que quer mostrar uma história pesada de bullyng, o diretor não realiza tratamento adequado para com sua protagonista e pesa a mão no sadismo ao invés de aprofundar os sentimentos.
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Simplesmente ridículo. Forçado, nada sutil, excessivamente dramático e fora da realidade, embora nela se ancore. Além disso, a protagonista do nada tem sua personalidade radicalmente mudada. De qualquer forma é angustiante demais a história.
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Faltou um cuidado maior nos temas propostos, assim como uma narrativa mais apurada. Mas não vejo misoginia ou sadismo por parte do diretor, mas sim uma realidade que pode não estar a vista de todos, o que não quer dizer ela não exista. Vale a reflexão.
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Em sua tamanha apatia, mostra-se um confronto direto com o espectador. Falam que muito já foi dito, discutido, mas ainda relevamos, fingimos que 'tá tudo bem'. É disso que precisamos. O silêncio dando um soco na cara.
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Filme-denuncia que aborda temas bastantes pertinentes (bullying, tecnologia inibindo qualquer liberdade em errar), sem adentrar nos personagens (a coitadinha e os toscos). Tom consideravelmente over (escrotices quase inimagináveis), mas até um bom final.
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Incomoda o exagero na narrativa e as passagens pesadas e pessimistas nos distanciam um pouco da realidade mas não tem como discutir que em tempo é uma obra contemporânea e importante.
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Até sua metade, o filme funciona como um interessante drama sobre a perda. Depois disso, a forçada violência do bullying sofrido pela protagonista, aliada a ausência de qualquer comentário relevante sobre o tema, dilui quase por completo a força da obra.
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Confesso que é um filme-incomodo e isso sempre é uma experiência "interessante" para quem está assistindo, mas tirando isso o filme não parece vingar.
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Que caia rápido no esquecimento, que é onde merece ficar.
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Ridículo, absurdo, cansativo e sem qualquer moral. Depois de Lúcia joga na tela questões exageradas e falhas tentando chocar todo mundo. Não consigo ver UM mísero ponto positivo nesta babaquice interminável. Atuações péssimas e direção ainda pior.
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Uma imbecilidade artificial,que tem muito a dizer,mas faz mais cansar com seu desenvolver surreal. Edição picotada pouco ajuda,sempre me fica um tom amador. A bela sacada em relação ao título faz par com o bom final que enfim agrada alguma coisa.
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12/08/13
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Coloca uma problemática contemporânea num roteiro que consegue passar a raiva da situação da personagem para o público. Tem uma queda de qualidade no final apenas.
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Franco estuda a facilidade da destruição humana por meio dos artefatos modernos que a agilizam em todos os aspectos possíveis. Havia momentos em que tive que fechar os olhos para não ser cúmplice daqueles atos que estão ao nosso redor diariamente.
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Quando o espectador já não aguenta, Franco oferece uma resolução abrupta (e violentíssima) que, se por um lado vem resolver um impasse dramatúrgico, por outro sugere a descrença do cineasta nas instituições de seu país. Redefine o já gasto "bullying".
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Há um excesso de sadismo e passividade que incomodam na abordagem de Franco, levando a trama para longe do realismo, o que parecia ser o alvo do diretor. Fica, na verdade, um exemplo a não ser seguido em termos de Cinema.
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Filme vago, sádico e pseudo-qualquer-coisa, que usa de estética e ritmo mais pausados, sugerindo uma reflexão que nunca sai do zero, uma história que parte do luto para lugar nenhum, mas o filme tem sua parcela de verossimilhança e incômodo.
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As lupinhas do Dalpizzolo e Bernardo D.I. Brum simplesmente resumiram o que eu pensei durante o filme.
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Franco não levanta debate algum, alternativa alguma. Usa uma personagem robô para ser vítima das piores atrocidades sem ao menos oferecer a ele chances de defesa, levando o filme a um patamar absurdo de longe da realidade. Eu diria que é um filme covarde.
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O lugar de gente igual esse Michel Franco é na cadeia.