Sincero, trata da relação dos vício dos personagens. Um em drogas, o outro viciado no amor destrutivo que sente. Transita em 10 anos do relacionamento mostrando seu lado mais duro e difícil. Um filme que tem seu valor e acaba por surpreender. Vale a pena.
Um retrato atual sensivel sobre relacionamentos (seja gays, heteros, amizade ou amor) em uma Nova York boêmia que, na droga e no sexo, encontram um escape e mais transtorno. Contado de maneira bem pessoal.
O desapego é muito mais difícil do que apaixonar-se, "deixe a luz acesa" é o grito clemente para o adeus sem reticências. Só poderia ser menos arrastado, a montagem também não ajuda, mas no fundo é poético.
O jeito como o relacionamento começa é extremamente orgânico - amizade convertida para tesão e depois o amor, tudo em meia-hora... Partindo de um novo público, quase todo filme é convertido aos poucos hoje em dia para este "favor-realismo" inseguro!
"Deixe a luz acesa, não quero ficar com você no escuro" - o filme é todo sobre isso, a falta de confiança no outro, a incapacidade de entrega, com cada um preso por seu egoísmo. Bem filmado, mas não se desenvolve lá muito bem, roda por demais em falso.