Lupas (34)

Uma das brincadeiras mais deliciosas de jogar.Embarcar nessa trama complexamente simples (mas contundente e bem caprichada) de Soderbergh é um prazer. O jogo aparece,muda,envolve e empolga conforme o passo dado.Orgulhoso de ser jogado nessa roda.

Rooney Mara

Ótimas atuações, roteiro cheio de reviravoltas e bem intricado. De quebra conta com uma crítica à indústria farmacêutica. Um filme instigante.

A história por trás do submundo da indústria farmacêutica é interessante por quase todo o filme, uma pena as reviravoltas mirabolantes pouco críveis no final.

As reviravoltas bem articuladas trazem à tona o lado sórdido da indústria farmacêutica, surpreendendo conforme o nível de malícia do espectador. Um Soderbergh mais maduro e outra vez competente.

Retrata o mundo perigoso e sujo por traz da industria farmacêutica, contando com uma atmosfera digna de Hitchcock e as atuações afiadas de Jude Law e Rooney Mara.

Picareta.

Ótimo longa de Soderbergh, que atesta a habilidade do diretor em navegar por diferentes gêneros. Chamam atenção as performances competentes do elenco e os ecos com os suspenses de Hitchcock.

Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16

Temos o ponto principal da trama. Somos guiados a uma reviravolta. Depois, outra. As coisas estão um pouco confusas. E aí, o flashback... Mas tá ok, porque temos Soderbergh, que sabe como fazer um ótimo thriller, e um elenco maravilhoso.

E não é que a parceria de Z. Burns e Soderbergh realmente funciona?

Pra mim, Soderbergh faz bom cinema e ponto, nada espetacular, e neste ele não foge à regra, mesmo assim, fica acima da média. Rooney Mara é destaque, de novo.

Bom filme, numa direção cada vez mais madura de Soderbergh. Pena que as revelações que o 3º ato traz soam um pouco inverossímeis, prejudicando o resultado final.

Começa como filme denúncia. Aí, Soderbergh desmancha tudo para criar um thriller a lá Hitchcock, recheado de camadas e mais interessante do que o esperado.