- Direção
- Mario Monicelli
- Roteiro:
- Mario Monicelli, Agenore Incrocci, Furio Scarpelli
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália, Iugoslávia
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 37° Oscar - 1965
Lupas (9)
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Mario Monicelli realizou um filme de espírito forte, consciente das engrenagens do processo histórico. Uma inteligente mistura de drama, comédia e crítica social. Relata o processo de tomada de consciência do proletário italiano no fim do século XIX. Sua luta contra a burguesia, as chagas da pobreza, o lado desumano e predominante do capitalismo. Não deixa de ser também uma bela propaganda socialista.
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Bem melhor do que A Classe Operária Vai ao Paraíso. Aqui temos um filme sindicalista-trabalhista por excelência, sintetizando os diversos aspectos dessa temática através de uma leve comédia. A rima narrativa que se completa na última cena é sensacional, retrata o destino pouco alterável da classe pobre. O desfecho dos operários representa a desgraça e a impotência do trabalhador condenado a vida ordinária.
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Pelo menos na minha visão , e obviamente a subjetividade e direcionamento políticos devam interferir nesta análise, o filme de Monicelli consegue fugir da linha maniqueísta quando vê na figura do professor um ativista falho, inconsequente e muito mais preocupado em sua luta pessoal do que efetivamente pelo destino daquelas pessoas.
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Sabe o Profesor de La Casa da Papel? Aqui está ele, em Mastroianni. Genial visão de Mario Monicelli sobre o movimento trade-unionista do século XIX e a busca dos operários pela libertação dos seus grilhões.
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E o discurso permanece atual.
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Dos filmes definitivos sobre a causa operária. Comédia que faz rir, sentir com profundidade o que era a vida na Rev.Ind e se afeiçoar ao povo. Discurso extremamente engajado, muito com o professor. Retrato bem completo, e com personagens hilários e humano
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26/02/11
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Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16
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Naquele tempo, os filmes não chegavam tão rapidamente, e menos, ainda, os estrangeiros que não fossem hollywoodianos. ‘Os Companheiros’ era o tipo do filme – da realidade – que os militares queriam varrer do mapa.