Sobre o que se esconde por trás de um rosto, olhos e palavras numa selva de pedra e desencontro. Se filmes seguissem os ritos humanos, esse seria um bebê tateando no escuro por um apoio vertical.
Um dos melhores curtas entre os melhores. Em tão pouco tempo Rohmer introduz um dilema comum, muitíssimo atual, e completamente humano em qualquer definição, sujo, oportunista, e ao mesmo tempo inofensivo de modo extremamente sutil e adorável. Quem nunca?
Rohmer é o único que tudo controla e, ainda assim, é solidário a esses perdidos. Dissimula, fingindo não controlar, os fluxos da cidade; dissimula pois seu olhar, e suas imagens jamais abandonam esses reguladores, na verdade confusos em seus labirintos.