Lupas (65)

A inteligente abordagem que Kechiche adota nos transporta para a vida de sua protagonista de uma forma tão definitiva que, com o passar do tempo, nos tornamos íntimos dela. Soma-se a isso adorável interpretação da excelente Exarchopoulos. Belíssima obra.

Ótimo, mas poderia ser menor!

A descoberta da sexualidade; o prazer dessa sexualidade; a dúvida dessa sexualidade; os dilemas dessa sexualidade. Tudo passo a passo. De bônus: cenas de sexo antológicas. Filmaço!

Filme 'não pornô' com as cenas de sexos mais demoradas e menos fingidas que já vi. Fora esse excesso de sexo, desnecessário ao filme, os personagens são fortes e cativam, prendendo quem assiste.

Tão sincero e verdadeiro que chega a ser cruel. É bom, mas sério, precisava de três horas?

Muitos assistiram o filme na intenção de ver como um pornô lésbico e acho que quanto à isso saíram satisfeitos hehe, brincadeira, pra mim o filme usou perfeitamente os tons de erotismo para causar a história entre as duas.

Lindo, cativante e libertador... Contudo não tem punho no mundo que aguente 3 horas de putaria... Entendedores entenderão...

Fui sem expectativa e acabei achando o resultado final interessante. Apesar das longas cenas de sexo e de momentos desnecessários, é um bom filme.

assim como o azul sendo um personagem do filme. a presença de adele é marcante. que bela obra com belas cenas. um trabalho muito eficaz naquilo que se propôs

Kechiche focaliza toda sua atenção em Adèle para mostrar o descobrimento de um ser, no meio de duvidas, autoconhecimento e emoções. Só peca pelo distanciamento e, por vezes, esquecimento dos demais personagens. A intensidade da cenas é envolvente.

Sensibilidade pura. Excelente.

Um filme sobre descobertas e relacionamento entre dois seres humanos, contado, interpretado e dirigido de maneira realista, o que por vezes o torna um pouco cansativo, pois o diretor pega todos os aspectos da vida de Adele e os joga na tela! Lindo e Real!

O filme do ano de 2013

Uma linda história de amor contada de forma simples e natural. E assim temos a transição da adolescência pra vida adulta e as consequências disso. Cenas de sexo lindas com atuações estonteantes de Adèle e Léa. Só peca pela longa duração.

O que é um homem? Um ser que procura a si mesmo. Essa é a ideia mais evidente contida nas imagens e nas várias referências literárias de "Azul É a Cor Mais Quente", de Marivaux a Sófocles, de Rimbaud a Alain Bousquet.

Gosto muito de como o diretor "vai a campo" e acompanha sua personagem em todos os cantos de sua trajetória, a grande duração contribui muito, é um filme que te dá tempo pra respirar e pra se envolver enquanto vai ficando cada vez melhor.

Um filme maravilhoso, um pouco lento e um tanto longo, atuações perfeitas, muito além de um "porno" soft, cult e cool... Sensacional, apaixonante e emocionante....

Atuações excepcionais, um realismo impressionante e momentos de pura intensidade.

Com show nas interpretações (principalmente Adèle Exarchopoulos), Kechiche mostra simplesmente a vida e suas dificuldades e descobertas da passagem da juventude para a vida adulta, com uma pitada de amargura para a protagonista.

Pegando a "onda GLS", o roteiro apresenta dúvidas e descobertas da juventude, evoluindo pouco (a edição não tem continuidade), apesar das 3h de filme. Destaque para as atrizes, que se doam totalmente nas cenas quentes, dando naturalidade ao romance.