- Direção
- Roteiro:
- E. Max Frye (roteiro), Dan Futterman (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 22/01/2015
- Duração:
- 130 minutos
- Prêmios:
- 72° Globo de Ouro - 2015, 67° Festival de Cannes - 2014, 87° Oscar - 2015
Lupas (44)
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Dificilmente se verá algo mais insuportável nesta temporada.
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Miller faz um excelente estudo de personagens numa atmosfera claustrofóbica e transforma uma história meia boca em uma verdadeira reflexão sobre a ideologia da vitória.
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Acima de tudo, um belo filme sobre o silêncio e tudo o que ele pode falar.
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Três homens e suas dificuldades com a verbalização. Miller dirige de forma contida o que, até agora, é seu melhor filme e com elenco mais poderoso.
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Mesmo que em alguns momentos ela seja um pouco cansativo e monótono. Mas ainda assim, Foxcatcher é um ótimo filme, com ótimas atuações do trio Carell, Tatum e Ruffalo aliado a ótima direção de Miller. Filmaço.
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U.S.A., U.S.A., U.S.A....
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Uma desconstrução intensa do exasperado patriotismo estadunidense, é verdade - mas o grande triunfo de Foxcatcher reside na excelência de Miller como diretor e na sutileza com a qual se fala sobre fracasso e solidão. A composição de Carell é brilhante.
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Deve ser esquecido em breve pela convencionalidade do roteiro todavia, o trabalho de MIller se distingue de todas essas biografias mequetrefes que estão no mercado. Foxcatcher tem uma aura e condução que tiram o filme do lugar comum.
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Miller, num estilo 'PTA contido', elabora um profundo estudo de personagens e relações de dominação/submissão/ambição/frustração/ódio e muito mais. Tudo funciona muito bem, desde atuações até direção e trilha. Um dos melhores do ano, facilmente.
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As atuações excelentes valem o filme.
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No mais, o filme tem um subtítulo brasileiro que não faz sentido. O mundo não tomou grande conhecimento dos fatos narrados. Talvez eles sejam, tal como traduzidos pelo filme, mais representativos de impasses vividos pelos EUA hoje.
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Como história, não apresenta grandes eventos, conseguindo notoriedade muito mais em razão de seu desfecho arbitrário. O diferencial aqui é o jeito com que Miller a reproduz. A atmosfera sombria e alguns cortes pontuais qualificam o longa um patamar acima.
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A história é boa, mas o roteiro é confuso (ainda que o milionário estivesse gagá, não fica claro o porquê da desavença com Mark, e muito menos com Dave), e as atuações não transmitem tanta legitimidade assim (Carrel está caricato e Tatum sem expressão).
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Não é só uma história complexa e crua por ser baseada em fatos reais, mas pela direção estupenda, técnica fabulosa - a fotografia é insanamente perfeita - e atuações fenomenais do trio protagonista, com destaque a um sombrio Carell que domina o filme.
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Possui uma atmosfera instigante, mas ao mesmo tempo distante e que coloca os personagens fora do alcance, no fim acaba se tornando negativamente frio, por mais que a desconstrução da America seja num todo, eficiente.
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19/01/15
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Tatum e Ruffalo e principalmente Carell destrói na atuação, mas Miller peca na direção e o roteiro não é bom também.
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Apesar da irregularidade de algumas cenas, que soam um pouco forçadas e até deslocadas, Foxcatcher oferece um dos retratos mais irônicos sobre o American Way of Life, onde a cena final é um verdadeiro soco no estômago da nação americana.
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Folhetim filmado em escala de registro, visando distinção perante tantas outras produções de tema e resultados semelhantes. Miller tem mão pesada, encaixa sua direção autoritária até a espinha do filme, fazendo os atores brilhar, mas com muito esforço.
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A condução de Bennett Miller é sólida, com uma atmosfera fria e distante que se encaixou muito bem na história. Destaques óbvios para a maquiagem (Steve Carell irreconhecível) e fotografia.