- Direção
- Roteiro:
- Olivier Assayas
- Gênero:
- Origem:
- , ,
- Estreia:
- 08/01/2015
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 67° Festival de Cannes - 2014
Lupas (31)
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Inácio Araujo avaliou o longa como bom, ressaltando que a produção se encaixa no interesse do diretor pela inevitável deterioração que o tempo acarreta.Porém, considerou que Assayas parecia estar indo na direção de um academicismo,com classe, mas sem vida
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Assayas nunca se mostrou tão insípido em seus comentários culturais, aderindo essa ar blasé que nunca chega a se tornar interessante. É apenas uma prolixa remontagem de ideias de Irma Vep que tem Stewart como destaque.
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08/03/15
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Cerimonioso e prolixo, reluz pela presença sempre luminosa de Binoche, que engole uma incomodamente descolada Stewart. A demora na entrada em cena de Grace-Moretz é outro ponto contra.
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O tempo, imaterial e contínuo, influindo na progressão da narrativa e construindo um estudo de personagem devastador. Um exercício metalinguístico exasperante de dramaturgia fortíssima.
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O filme é Juliette Binoche. Fantástico, como de costume. Atuação impecável. Bom filme, mostrando a vida como ela é, como bem disse Nelson Rodrigues.
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Assayas estabelece uma dialética de personas entre suas atrizes/personagens num jogo metalinguístico que explora com melancolia e bom humor o efeito do tempo nas relações e na forma como são interpretadas.
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Binoche e Stewart tem química e a visão relevante sobre o cinema é interessante e ocasionalmente divertida. Mas a essencia de metalinguagem não é tão surpreendente ou inteligente quanto poderia.
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Com seus artifícios metalinguísticos que põem em conflito vivência x interpretação, lembra bastante O Último Metrô, de Truffaut. Todas as ousadias de Assayas são bem sucedidas e está com certeza entre os grandes filmes do ano.
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Maria entrando em contato com sua própria alma, a coragem de incluir a persona da vida real de Stewart em Valentine e a sátira às estrelas de cinema através de uma metalinguagem brilhante, conduzida com elegância e competência por Assayas.
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Belíssimo exercício metalinguístico em variadas dimensões. Desde a escalação das atrizes até a submissão de um roteiro a outro, uma jornada intensa sobre identidade reversa.