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7,2
Média
50 votos
?
Sua nota
Direção
Naomi Kawase
Roteiro:
Naomi Kawase
Gênero:
Romance
Origem:
Espanha, Japão, França
Estreia:
15/01/2015
Duração:
118 minutos
Prêmios:
67° Festival de Cannes - 2014

Lupas (14)

  • A vida começa e inicia na água, e é do mistério da vida que o filme se alimenta, criando aos poucos uma série de referências humanas. A diretora Naomi Kawase não tem nenhum roteiro poderoso em mãos, o que torna o filme um pouco cansativo. Mas tem amadurecido na mente o poder da sua narração. Ao trazer elementos como doença, casamento, relações familiares, choques geracionais, sexo, a salada de frutas toda não parece excessiva, e sim enriquecedora. É humano, demasiado humano.

    Alan Nina | Em 08 de Março de 2023 | NOTA: 7.0
  • O mar é intensidade, desejo, símbolo, ensinamento. A água é o elemento da vida, potência da criação, força acolhedora da natureza. A existência é um fluxo constante de altos e baixos, alegrias e tristezas, amores e devaneios, mistérios e descobertas. Sempre impressiona a delicadeza e sabedoria do olhar de Naomi Kawase.

    Zacha Andreas Lima | Em 01 de Dezembro de 2022 | NOTA: 8.5
  • Aquele filme para contemplar o silêncio das cenas enquanto refletimos sobre os acontecimentos, lindo, poético, intenso, tem que se prestar atenção aos detalhes, e aí que eu me perco, a família da Kyoko encantadora, cenas fortes como o bode, a caça, ensanguentada, ascensão sensualidade e pureza na nudez, singela e dolorosa morte, cenas entrecortadas pelo mar e suas ressacas, fotografia fria, azul e cinza, apaixonante...

    Rosana Botafogo | Em 02 de Setembro de 2021 | NOTA: 9.0
  • Entre metáforas e poesia, Kawase constrói uma obra sobre a natureza de tudo que há nesse mundo. Obra completamente sensorial e irretocável.

    Daniel Barreto | Em 21 de Agosto de 2017 | NOTA: 9.0
  • Há um momento ou outro que interessa, sim: o mar, no início do filme, com sua força colossal. Já a relação entre natureza e humanos, vida e morte etc, me dá mais sono que qualquer outra coisa. Filme chato do C@#%*!!!

    Edward Jagger DeLarge | Em 24 de Novembro de 2016 | NOTA: 0.0
  • Bloco de vida em curso,um mundo real onde a vida e a morte convivem com a espiritualidade. Morte,triste certeza,difícil de aceitar,que traz a maior de todas as mensagens: aproveite enquanto for possível. Kawase é a maior poeta do cinema atual.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 10 de Julho de 2016 | NOTA: 9.0
  • Expor em palavras os sentimentos que este filme me aguçou é tarefa árdua. O homem e o naturalismo, a vida, a morte, a espiritualidade, o amor. Kasawe descreve o ser humano por sua simplicidade e acaba com um filme de complexidade ímpar.

    Eliezer Lugarini | Em 02 de Fevereiro de 2016 | NOTA: 9.0
  • 02/01/16

    Eduardo Scutari | Em 03 de Janeiro de 2016 | NOTA: 7.0
  • O movimento do mar como metáfora sobre a vida, suas certezas e mistérios: o nascimento, a perda, as descobertas. Ao mesmo tempo simples e pretensioso. Filme de beleza rara.

    Caio Santos | Em 27 de Dezembro de 2015 | NOTA: 8.5
  • É Kawase sobre descobertas, sexualidade, sobretudo trata-se do ciclo irrefutável da vida e da morte (onde homens e animais já não se distanciam tanto assim). A natureza mais uma vez, vence.

    Nilmar Souza | Em 31 de Agosto de 2015 | NOTA: 8.5
  • O coming of age de Kawase alicerça seu ponto de amadurecimento na compreensão da efemeridade da vida e na consequente necessidade de conexão, geradora de significado, que aqui se estabelece no sexo, metaforizado pelo mar. Filme mais bonito do ano.

    Augusto Barbosa | Em 10 de Julho de 2015 | NOTA: 9.0
  • Tão sensorial e contemplativo quanto a natureza. Dois adolecentes em fase de descobertas em meio a pensamentos que podem ser tão revoltos quanto o mar. A beleza silenciosa das imagens naturais quase sempre soturna,o deixa ainda mais expressivo e reflexivo

    Anderson de Souza | Em 24 de Abril de 2015 | NOTA: 7.5
  • Belo cruzamento entre Malick e Weerasethakul. A natureza como extensão do homem: vento, águas e outros elementos se confundem com as emoções.

    Patrick Corrêa | Em 11 de Abril de 2015 | NOTA: 8.5
  • O cinema tradicionalmente naturalista de Naomi Kawase encontra ressonância na psicanálise ao retratar o conflito sexual e paralelizá-lo poeticamente com as forças da natureza - estas representadas por uma rima de imagens impactantes e sons retumbantes.

    Thiago de Oliveira | Em 10 de Outubro de 2014 | NOTA: 8.5