Lupas (10)

Brutal e desolador, mostra a omissão e descaso das autoridades americanas com a doença por atingir apenas a população gay. Serve de lembrete as gerações mais novas q não conviveram com este período devastador.

Atropleado, com direção pesada e recheado de overacting, serve mais como relato do horror vivido na epidemia de AIDS nos anos 80 do que como cinema de qualidade

Os bons momentos aqui ocorrem pela força das atuações: ainda que Ruffalo chame a atenção pelo protagonismo, todos estão bem escalados, nesta história que vale muito como registro. Ryan Murphy, porém, filma para a TV, o que evidentemente enfraquece a obra.

O carisma dos personagens e as ótimas atuações são a força do filme, que deixa a desejar no aprofundamento do assunto de que pretende tratar.

Doença maldita, deixou mais mortos do que os filmes Schwarzenegger na década de 80.

O filme trata de um assunto que nunca é demais reforçar, tocando bastante o dedo nas feridas, como a inércia e desinteresse do governo norte-americano da era Reagan em relação a AIDS. E virei fã do Mark Ruffalo, grande trabalho.

A crueza e sensibilidade de Ryan Murphy aliadas a uma história de desespero social e político frente a luta dos homossexuais contra a AIDS no início dos oitenta, com um bom e significativo elenco e situações tão reais quanto assustadoras.

Excelentes atuações de todo o elenco e visão de época e situação honesta e sem pudores compensam alguns momentos um tanto panfletários.

O discurso sobre aceitação extremamente contundente e as bem articuladas relações entre personagens esbarram nos excessos da direção de atores, que aposta no "quanto mais grito e lágrimas, melhor", tirando parte de sua credibilidade.

Matt Bomer concebe uma das melhores atuações do ano!