- Direção
- Roteiro:
- Sean Baker, Sean Baker
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 04/02/2016
- Duração:
- 88 minutos
Lupas (10)
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O tom alegre de barraco novelesco que é dado à obra contrasta muito com a verdadeira imagem que o roteiro passa. Numa espécie de comunidade marginalizada, não há personagens sem algum tipo de problema, incluindo figurantes, e a melhor maneira de começar uma amizade, entre um travesti e uma prostituta, amantes do mesmo "bofe", é compartilhando um "cachimbo da paz". Pena que a abordagem não saia do superficial e só a gritaria e os palavrões acabem ganhando espaço.
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Em meio a um tom tão escrachado, decadente e vulgar, Baker faz um retrato cru dos EUA e seus habitantes esquecidos, marginalizados, objetificados e animalizados. Por vezes soa gratuito e despropositado, mas a humanidade de uma amizade dá o toque final.
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Sesc (Minaz) - 29-04-2016
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A cena final é inesquecível e rara nos filmes de temática lgbt. Também é de se lembrar o quanto a escolha certa de um elenco faz a diferença.
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Um belo sopro de criatividade no sempre interessante cinema independente. Sean Baker colhe um pouco de estilo aqui e ali e entrega um filme ágil, frenético e de tema representativo e com um realismo cômico sem estereótipos do gênero.
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Ousado, diferente e bem sucedido.
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Socialmente relevantíssimo, ao destacar pessoas e realidades que são sistematicamente colocadas à margem pela sociedade. Uma pena que o roteiro nem sempre dê conta do recado. A filmagem por iPhone compromete em alguns momentos e impressiona em outros.
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O conceito criado em Tangerine talvez seja o maior obstáculo para quem o assiste. Mas se compreendido, somado à desmitificação da "cidade dos sonhos" do subúrbio, das trannys e dos imigrantes, a experiência torna-se incrivelmente crível. Isso é a América.
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Quase uma celebração às possibilidades do cinema independente, Tangerine surpreende por diversos motivos - elenco, direção, montagem, trilha. Aqui sim pode-se falar de visibilidade e representatividade - tanto de pessoas quanto de realidades. Muito bom!
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Em tempos onde a pessoa trans é retrata de forma plástica e artificial na tela (isso quando ganha espaço), Tangerina vem como um sopro de ar livre ao dar voz, provocar e abordar uma realidade marginalizadora de forma crível, correta e sensível.