- Direção
- Deniz Gamze Ergüven
- Roteiro:
- Deniz Gamze Ergüven (roteiro), Alice Winocour (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Alemanha, França, Turquia, Qatar
- Estreia:
- 21/01/2016
- Duração:
- 97 minutos
- Prêmios:
- 73° Globo de Ouro - 2016, 88° Oscar - 2016
Lupas (18)
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É um filme necessário e incrivelmente universal. Tem um valor educativo, o que é relevante, por atentar às questões de desigualdade de gênero. É triste essas situações, mas, ao mesmo tempo, consegue mostrar um pouco de alegria, nos enchendo de esperança.
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Empoderamento feminino na tela, de modo sincero e crivel.
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Ao mesmo tempo que somos confinados junto às irmãs, a sensação de distanciamento se faz presente pela falta de diálogo e lucidez para uma realidade que soa longe da nossa, mas assusta pelas semelhanças. Liberdade e tradição nunca andaram bem juntas.
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Um filme didático, com objetivo único de demonstrar as sábias palavras daquela cantora pop famosa: "islã é amor!", logicamente, sem muita consistência ou coerência narrativa.
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O cinema contemporâneo às vezes parece com aqueles quadros nos corredores das firmas. Só há mensagens. Cinco Graças insere-se nesse nosso contexto em que nada distingue um filme de uma instalação na Bienal, um show da Beyoncé de um post nas redes sociais.
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Forte e contundente naquilo que quer retratar.
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Delicado retrato da condição de vida feminina numa sociedade religiosa-patriarcal em contraste com os desejos (pré)adolescentes de liberdade e luta por direitos no mundo moderno. Lale é uma "graça", suas aspirações e seu refúgio final nos deixam aliviados
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É tão difícil ser mulher...
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Interessante conto sobre a liberdade.Bem-filmado,envolve e se coloca rapidamente.Mesmo as meninas sendo atiradas,a vontade de viver sem proibições precisa ser. Difícil imaginar,pior ainda aceitar,que tanto exagero ainda existe em algum lugar.
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Intrépidas e inquietas, elas são o espelho do inconformismo, às vezes metendo os pés pelas mãos. Um olhar crítico e ácido sobre costumes sufocantes.
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Um grito pela liberdade muito baixo. Se sai muito melhor na intenção.
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Poderoso filme sobre cinco pequenas mulheres que têm que enfrentar os costumes e os obstáculos de uma sociedade patriarcal fundada sobre a repressão aos corpos e à liberdade das mulheres.
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21/02/16
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Me agrada mais o tratamento do filme, bastante terno, levemente provocativo e ao mesmo tempo bastante delicado do que propriamente de sua crítica social. Enquanto foca nas 5 meninas e seus relacionamentos e escapulidas o filme é de fato gracioso. Honesto
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Ainda que possua um ou outro lugar-comum, como a diferença entre o noivo escolhido e o arranjado, consegue transmitir bem a sua mensagem de forma única - sob a perspectiva do singelo, observamos uma sociedade doente, conservadora e absurda.
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Apesar de o segundo ato ser menor - em parte por se concentrar mais em apenas uma das garotas e menos no grupo -, a mensagem é forte e bem desenvolvida, promovendo com competência um delicado debate cultural.
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Até que ponto o bem estar coletivo se sobressai a liberdade individual? Cada sociedade impõe padrões de comportamento e aqueles não adequados estão fadados ao isolamento. Nesse contexto, Mustang propõe um incisivo debate cultural sobre causas e efeitos.
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O indicado ao Oscar da França não fala francês (fala turco), mas sua mensagem feminista é universal. O 2º ato tem um ritmo ruim e prejudica a narrativa, porém Mustang é um competente grito de empoderamento feminino nesse sistema machista.