- Direção
- Denis Villeneuve
- Roteiro:
- Hampton Fancher (roteiro e argumento), Michael Green (roteiro), Philip K. Dick (romance), Ridley Scott (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Ação, Ficção Científica, Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido, Canadá
- Estreia:
- 05/10/2017
- Duração:
- 163 minutos
- Prêmios:
- 90° Oscar - 2018
Lupas (49)
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Tem pouquíssima coisa que se pode aproveitar da obra de Philip K. Dick. Nem mesmo os enredos atuais são bem aproveitados, como a procriação. Resta um filme bonito visualmente. Deem logo esse Oscar pra Roger Deakins
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Embora o roteiro previsível para um filme que flerta perigosamente com a dita "estética publicitária", não é um filme ruim. O diretor se sai bem na tarefa de mexer na filosofia do filme anterior.
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Sério e adulto. Continuação excelente, mantendo a linha original e desvendando o passado em passo controlado. Imponente demais, a coleções de imagens incríveis que Villeneuve coloca é impressionante. São grandiosas, são cinema, cada contra-luz lindão
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O negócio é esperar que Blade Runner 2079, seja finalmente bom, e não apenas interessante.
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Complexo e reflexivo. Este novo "Blade Runner" leva as questões do original adiante: Qual a definição de humanidade? A importância da memória no ser consciente. Individualidade e identidade. Sem disparates, mas pura imersão. O visual é lindo e imponente!
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Pra mim,filmes que são obras-primas/clássicos/cults,não deveriam ter continuações,como nesse caso.
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Todo o visual não compensa a duração abusiva, personagens clichês e toda a objetificação e sexualização da figura feminina, servindo ou como hologramas ou prostitutas - aka para o prazer do homem. Filme pra satisfazer macho, mais machista que o original.
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O filme adota uma estrutura narrativa indeterminada, rica em lacunas e vácuos, uma anomalia para os padrões hollywoodianos. Isso poderia render muito, mas Denis Villeneuve não soube usar.
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Um vortex de ideias que encontra a contradição de seu brilhantismo na própria condição mórbida de uma distopia e seus seres desalmados que por lá vagam, sob a vã filosofia traduzida em neblina rarefeita. A fetichização por Kubrick parece infinita.
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A estetica e atmosfera sao brilhantes, provavelmente verei de novo no cinema. Mas, dessa vez, Villeneuve escolheu um roteiro mais frágil, alem de parecer estar ficando virtuoso demais(talvez isso seja culpa do Roger Deakins).
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Fiel ao original, na pegada neonoir cyberpunk, e cujo maior mérito é atualizar o universo, as questões existenciais e dos limites do que pode ser a vida artificial trazendo até pra uma discussão mais social e de luta de classe. Mas pô 2h40? Não precisava!
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Bastante arrastado até a metade, dificultado por um protagonista com pouco carisma, mas eis que entra em cena Harrison Ford, com vigor impressionante, e seu personagem imprime outro ritmo e dá outro sentido ao filme. O final chega a ser tocante.
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visualmente impecável, a fotografia é maravilhosa, só que falta algo no enredo, não me empolgo nem me cativou em momento algum.
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Um noir sem famme fatale. Um filme de investigação que acha que é esperto porque tenta enganar o telespectador. Assim como os filmes do Dennis, é um cansativo coito interrompido. Um filme bom para se pensar, mas nem tanto para se admirar.
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Muito Bom
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Desdobra as questões abordadas no original em uma série de outras ideias igualmente pertinentes, com o típico ritmo ao mesmo tempo lento e sedutor de Villeneuve e a opulência visual de Deakins, que dialogam muito bem entre si.
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Funciona bem como expansão do universo criado em 1982, ao mesmo tempo que consegue contar sua história. As imagens conduzidas por Villeneuve e Deakins são aterradoras. Mas, por mais que evoque a atmosfera do original, é um pouco distante do espectador.
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Não é tão filosófico e grandioso quanto o original (apesar de se achar muito complexo), sendo um filme mais movido pela trama do que pelas questões, mas tem lá seus momentos sobre a vida e essência humanas, aqui humanizando ainda mais os replicantes.
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Além de respeitar a obra de Scott, Villeneuve constrói seu próprio filme. Belíssimo e com efeitos sonoros jamais vistos. OP é pouco!
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A impressão é que Villeneuve e toda a equipe técnica entregam um filme muito melhor do que o roteiro permitia. Uma soberba obra sensorial que não carrega muito vigor em seus personagens descartáveis e reviravoltas redondinhas.