Lupas (35)

Da série filmes pra chorar e funciona.

Mais do que 03 atos, o filme se divide em 02 partes cada qual com seus 03 atos. A primeira, um misto de Central do Brasil e Quem quer ser um milionário? é melhor. Mais concisa e dramaticamente mais interessante. Na segunda, entra atores e atrizes famosos, mas é mais irregular, apesar da direção fazer opções louváveis. Entretêm e emociona.

Mais importante que narrar de maneira um pouco diferente a "síndrome da procura pela verdadeira família", que acomete quase a totalidade das pessoas adotadas, ou mesmo pincelar o que essa "ingratidão" pode representar aos novos pais, o roteiro (sem criatividade, desenvolvido como novela, incluindo também as atuações) apresenta um dado alarmante: cerca de 80 mil crianças se perdem na Índia por ano. E o que acontece com a grande maioria delas? O filme dá alguns exemplos no 1º ato. É muito triste!

A trilha sonora é perfeita ao longo de toda projeção (não a toa foi lembrada no Oscar), sentimo-nos tensos a todo o instante. É fato que os "vinte anos depois" do filme não fizeram tão bem assim. O garotinho é muito melhor do que sua versão adulta, que foi construída apressadamente e com ator bem limitado. Ainda assim, por ser uma história verdadeira, vale muito a pena. Emociona de verdade. Kidman está muito burocrática, e o pai apagadíssimo. Linda cena de reencontro e das filmagens reais.

Narrativa com um tom angustiante e de gratidão constante. Embora haja várias passagens temporais, a dor do sofrimento e perda não cessa, mesmo nos melhores momentos. Emocionante , sincero e genuíno.

Ótimo filme.

Roteiro irregular, mas bem conduzido, inclusive no ultimo ato. Atores e direção acima da media.

Uma história improvável que mostra como a vida real também tem descaminhos impressionantes, mas levada para a tela de forma burocrática e quase sem emoção. Poucas cenas marcam e uma delas é o desabafo de Sue.

Um filme feito pra emocionar, sob encomenda, fato, um ótimo primeiro ato com destaque para interpretação do pequeno Sunny, porém as coisas soam um pouco atropeladas no restante da obra, faltou fluidez entre os atos, o fim é bom, mas não tão impactante.

No 1º ato, melodrama barato, com crianças e miséria indiana usados como artifício apelativo de oscar bait chororô; no segundo, flashbacks e "visões do passado" porcamente empregadas à exaustão, elipses desastrosas e zero desenvolvimento.

A angústia do personagem no segundo ato é apresentada de forma pouco natural, mas o primeiro ato é extremamente bem dirigido e nos deixa engajados e quando a jornada do personagem chega ao fim, é recompensador e emocionante.

20/09/2017

Esses filmes hiper dramáticos e ainda baseadas em fatos reais me tiram lágrimas e todo discernimento.... amo a todos, choro horrores e sofro junto... Meu Deus, que dor dessa mãe perder dois filhos ao mesmo tempo... Infinitamente melhor que Moonlight.

Um primeiro ato muito bom, com destaque para a ambientação indiana dos anos 80 e o retrato da infância de Saroo. Um segundo ato cansativo, noveleiro/melodramático, forçado demais para uma história real. Comovente a cena do reencontro das personagens reais

O primeiro terço é muito bem ambientado e diz muito expressando pouco. Depois se excede em elipses temporais que facilitam situações delicadas, perdendo aprofundamento. O final é belo, mas me passou a ideia de que como documentário se sairia melhor.

Apesar de um pouco longo, o primeiro ato é muito interessante, e com maior força dramática e profundidade que o restante da obra, que acaba caindo, mas nada que comprometa o belo resultado final de um filme sobre a luta pela identidade.

Munido apenas de um punhado de lembranças e uma tecnologia revolucionária, conhecida como Google Earth, ele vai ao encontro de sua história perdida.Deixemos de lado o fato de uma grande corporação ser elogiada em uma sinopse –se tratar de um longo merchan

O filme não tem nenhum grande arco ou surpresa, não emociona e nem discute sobre nenhum dilema social, moral ou histórico que perpassa o caminho de Patel. A impressão que fica é da indústria se apropriando mais uma vez da exótica cultura Indiana.

Consegue ser emocionante, mesmo com um tratamento convencional aqui e acolá, e atenta para um problema revelante na Índia. A propaganda corporativa é totalmente desnecessária.

Quando o momento mais tocante do filme é seu final com "cenas reais", é porque o filme falhou muito em se sustentar. Patel e Kidman possuem atuações somente corretas.