- Direção
- Michael Dudok de Wit
- Roteiro:
- Michael Dudok de Wit (roteiro e argumento), Pascale Ferran (roteiro)
- Gênero:
- Fantasia, Animação
- Origem:
- Japão, França, Bélgica
- Estreia:
- 02/02/2017
- Duração:
- 80 minutos
- Prêmios:
- 69° Festival de Cannes - 2016, 89° Oscar - 2017
Lupas (16)
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Bom, mas esperava mais. A narrativa é muito aberta a significados. Isso em muitas obras é um ponto positivo, mas nessa animação não funcionou tão bem para mim. Achei tudo assaz abstrato. Seria tudo apenas uma grande ilusão diante à inexorável solidão da vida? Enfim, vai alternar de avaliação conforme a interpretação da pessoa. Diante da minha interpretação faltou algo a mais nesse filme. Além disso, a ausência total de diálogos é, em alguns pontos, forçada. Já a arte, é magnífica.
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Visualmente pobre e com personagens nada graciosos ou simpáticos (considerando as atuais animações CGI), e ainda por cima com um roteiro totalmente filósofo-metafórico, o filme tem lá sua sensibilidade, ainda que ininteligível (Novo conceito da criação de Eva? A incapacidade do homem se acasalar e perpetuar a espécie mais de uma vez com uma mulher-tartaruga? A multiplicação e conservação das peças de roupa numa ilha deserta?). Enfim, para a intelectualidade crítica debater conceitos e chavões...
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Poesia silenciosa em que o poder dos gestos, das imagens e da trilha revela um filme que é puro sentimento. E ainda tem aquele cena final com apenas 1 minuto que te faz pensar em tudo. É disparada a melhor animação do ano
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Poucas coisas são mais desafiadoras para um crítico do que a simplicidade.Quando nos deparamos com um filme que se resume ao essencial, a essa marca de síntese e clareza que só os grandes artistas conseguem alcançar, temos dificuldade de explicar a beleza
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Lindo e poético. Senti falta das falas, sim =(
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A sensibilidade fala alto em um filme totalmente sem diálogos, característica ao qual valoriza muito a edição de som; cada barulho soa como uma pequena poesia. Assim como o visual e o roteiro simples, que compõem um perfeito retrato entre homem e natureza
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Durante o começo, o meio e o fim, a ilha é casa. No emaranhado de desenhos em rotoscópio de Michael Dudok de Wit, não há um plano sequer que não carregue simbolismo.
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Simples e lindão. Envolve (desde o início) bonito com o lado mágico, faz admirar com os detalhes realistas - as brincadeiras e risos do menininho são verdadeiras demais. A beleza das imagens do Ghibli é incrível, a natureza ganha vida.
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Uma fábula ambientalista construída parcimoniosamente, com muito a dizer sobre o homem, seus anseios e o lugar em que ele se insere na natureza. Cinema pra ser assimilado na cabeça e nos poros.
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Um conto diferente e bonito da máxima "a natureza está para servir o homem e o mesmo tem de viver em harmonia com ela".
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Muito Bom
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Há alguma indecisão na tentativa de ser contido e mínimo em sua abordagem, que abraça muitas discussões e símbolos e acerta na maioria das vezes. Entre acertos e erros, mantém a regra de que as animações de fora dos EUA são acima da média do gênero.
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Discute o papel do homem como uma figura isolada na natureza e sua condição de extrema solidão. Também discute a vida e morte, a cadeia alimentar e os ciclos da vida que passam pelo sonho, amor, solidão, família , crescimento e morte.
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Pega de surpresa o espectador que contava com uma história sobre a amizade entre homem e animal, já que, na verdade, mira seu olhar no tempo e no que se pode fazer da vida. As imagens simples e exuberantes também são puro sentimento.
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O filme vai bem até a metade, quando tudo desmorona. A falta de diálogos é forçada e desmotivada. O aspecto minimalista é quebrado por uma música excessiva, que quer criar cenas memoráveis, mas não passa da superfície. Belo, mas não vai muito além.
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25/11/16