- Direção
- Roteiro:
- Jordan Peele (escrito por)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 18/05/2017
- Duração:
- 104 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (70)
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Um thriller de raiz! Peele entrega um dos mais criativos recentes filmes do gênero, mesmo com um orçamento considerado de baixo-padrão. Corra! tem crítica social, humor-negro (sem trocadilho algum) de qualidade, suspense psicológico e um excelente roteiro
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Se o final fosse o que implicou que seria por um momento, o filme teria mais impacto ainda. Mesmo assim, Get Out expõe brilhantemente através de elementos do gênero a opressão ao jovem negro nos tempos atuais. Um verdadeiro terror social.
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Filmaço!! Inteligente, crítico, boas atuações. Um dos melhores que vi ultimamente.
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Expectativa demais para pouca coisa. O filme é bom, mas não corresponde ao hype gerado.
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A crítica, inicialmente explícita demais a ponto de soar idiota, se desenvolve melhor, e revela-se uma parte do filme aonde se acomplam boas ideias - ainda que não tão originais por si só, originais da forma que aparecem. Relevante e .. divertido?
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Um eletrizante thiller que consegue equilibrar de forma eficaz alta tensão em suas elaboradas cenas e também profundos questionamentos raciais.
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Tem reflexos da obra de Romero ("A Noite dos Mortos-Vivos"), uma boa dose de suspense, e uma atmosfera que sabe jogar com o absurdo da situação (tanto pelo terror como na crítica racial). Uma boa injeção de criatividade no Cinema de gênero americano.
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Para um diretor estreante e um conceito que poderia render a denúncia tendenciosa, Peele consegue brincar com suas expectativas à todo momento, ao mesmo tempo que critica o racismo camuflado, usando o suspense, terror e até comédia (todos bem feitos).
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"Corra!" sobressai na arte cinematográfica, mesclando horror psicológico com uma pungente crítica social. Jordan Peele dirige com maestria, empregando uma mise-en-scène que intensifica o suspense. A performance visceral de Daniel Kaluuya e a fotografia simbólica destacam-se, enquanto a montagem aguça a tensão crescente. Este filme não apenas cativa, mas também provoca reflexão, marcando um ponto alto no cinema contemporâneo pela sua inovação técnica e narrativa impactante.
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Questão racial 'with a twist'. Peele, ótimo diretor/roteirista, desvia de todas as armadilhas em uma obra que consegue construir um suspense irônico e simbólico na medida certa sem em nenhum momento se levar a sério. Uma engenhosidade que poucos alcançam.
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O maior feito do filme do Jordan Peele é transformar diálogos cotidianos em pontos de tensão que temos a convicção que podem explodir na nossa cara pelo simples balbuciar de uma palavra.
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"why black people?" "(risos) who knows?". suspense, paranoia e crítica sobre o racismo bem pensada e amarrada. apenas o amigo alívio cômico destoa
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A pauta sociológica vai além do esperado resultando em uma das atmosferas mais intensas dos últimos anos. Grande filme, e porque não uma surpresa, e que grata surpresa.
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O horror de Peele é bem orquestrado na união entre conspiração absurda e comentário social, trazendo originalidade ao adotar a perspectiva do negro no liberalismo branco, mas no final dá uma acovardada e sei lá, achei meio racista, me processa fofa.
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Pele é muito seguro na direção e a tensão criada por ele é genuinamente incômoda. O elenco está ótimo e o roteiro é muito bem escrito, abordando assuntos pertinentes de forma não óbvia. O terceiro ato fecha o filme de forma exemplar!
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Inevitavelmente cai em diversos clichês de gênero e caminhos fáceis, mas sua carga subjetiva traz a tona uma visão inventiva e deliciosamente provocante do que poderia ser mais um terror "lugar comum". Inteligente, tenso e muito divertido.
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Consegue sucesso em tudo que se propõe, nas mesclas de gêneros (suspense, comédia, ação, drama), nas quebras de expectativas e sobre a questão do racismo nos joga na cara para depois subverter tudo sem deixar de ser crítico. E claro, a diversão é certa.
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Um estranho filme normal, e um normal filme estranho. Umas das obras mais loucas e estranhas sem ser estranha. Filme perturbador em diversas partes. De certa forma lembra Kubrick.
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Ah, não foi isso tudo, não.
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E se "A Chave Mestra" encontrasse "Martyrs" em um episódio estendido de Black Mirror? Menos coeso e perturbador que seus musos inspiradores, só resta a famosa crítica social com um argumento dos mais estapafúrdios. O pastel de vento desta temporada.