- Direção
- Roteiro:
- Eduardo Casanova
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Duração:
- 77 minutos
Lupas (11)
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A princípio bizarro e doentio. Entretanto, com o desenvolvimento do filme passamos a questionar e pensar que talvez bizarro e doentio seja as nossas concepções estéticas contemporâneas.
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Tenho uma certa preguiça com esses filmes que vc precisa "entender a metáfora". Filmes para buscar vídeos no YouTube "Entenda as Metáforas por trás de Peles", como foi com o tb espanhol (que coincidência!), "O Poço". Tipo: "Ain, se vc não gostou é pq não entendeu." rs. Vale mais pelas bizarrices em si, especialmente da menina c/cara de cú, do que por qualquer reflexão que as metáforas possam oferecer. Aliás, achei esse lilás da fotografia cafoníssimo. Mas assim... é legal ver uma bizarrices.
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Com o intuito de exercitar uma inclusão e reconhecimento de humanidade em pessoas fora de padrões impostos socialmente, acaba desenrolando uma série de cenas expositivas de mau gosto escatológico, fetichista e depreciativo, tornando tudo uma grande piada lírica sem profundidade.
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Um filme no minimo indigesto, um pouco exagerado porém vale a pena, nos faz refletir sobre o quão a nossa aparência física é importante pra gente e pro nosso convívio em sociedade, sobre o que é "normal", sobre o quão é importante ser "normal" e etc. Recomendo assistir com a mente aberta imaginando um mundo que não é o nosso e esteja preparado para muitas reflexões sobre conceitos da nossa sociedade de uma forma extrema a la Black Mirror. Recomendo.
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Fotografia belíssima!
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Quase se perde no tom e a crítica é um tanto quanto batida, mas a maneira como ele é feita, sem medo, vale o filme por si só.
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É grotesco, mas não busca ser agressivo. Também não diria que há um subtexto por trás de tudo, se trata mais de um show quase onírico de um horror que não busca se relacionar com algo externo. Há um encanto em todo aquele caos, e essa é a razão do filme.
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Bom.
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Falta sutileza desde os diálogos até a fotografia de tons rosa e violeta que berram a leitura de um significado por detrás do drama. É exagerado, e talvez por isso arranque risadas. Gostei, conseguiu fisgar minha atenção, mas não dá pra dizer que é bom.
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Casanova funde o melodrama e o horror social através de um humor negro pesadíssimo que garante muitas risadas e um grande desconforto. A cafonice e a tosqueira proposital funcionam até certo ponto, mas há certa gratuidade.
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Peles é Cinema em sua plena função: hipérboles visuais compostas de forma histrionicamente perfeitas constroem uma obra reflexiva sobre a importância social dos nossos corpos, em contos brilhantes em forma e conteúdo. Cores nunca foram tão estranhas.