- Direção
- Paul Thomas Anderson
- Roteiro:
- Paul Thomas Anderson
- Gênero:
- Romance, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 22/02/2018
- Duração:
- 130 minutos
- Prêmios:
- 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018
Lupas (44)
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Bom filme. Certinho de mais para meu gosto, mas bom.
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Interpretações magistrais que levam a tela a difícil relação de um famoso costureiro e uma simples garçonete. Sem levantar bandeiras políticas ou tecer um romance meloso, traz um relato único e intrigante das relações humanas. Quase uma alegoria social
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A parte técnica é deslumbrante,os atores estão ótimos e a presença de Day-Lewis(dispensa comentários)é envolvente.Mas o último filme de PTA que eu gostei e achei interessante foi Embriagado de Amor.
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Grades atuações do trio Day-Lewis, Krieps e Manville. Além de mais uma ótima direção de PTA e sem falar no grande roteiro. Demora um pouco pra engrenar, mas é um filmaço. Além de tecnicamente ser quase que impecável. Altamente recomendado.
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Suas camadas são um convite a uma revisita, mas um primeiro olhar com alguma atenção demonstra a meticulosidade de PTA para engendrar uma trama de ecos psicanalíticos.
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A classe de Paul Thomas Anderson, Daniel Day-Lewis, Vicky Krieps e Jonny Greenwood.
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PTA mais chique do que nunca para essa história singular entre artista e musa, criador e modelo, que conforme avança vai mudando da troca para um jogo violento de necessidade e domínio, conduzido por uma direção tão fluida quanto a volatilidade do casal.
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Ainda que a trama seja um tanto clássica demais para os padrões de Anderson, o cineasta demonstra o seu já comprovado talento (e versatilidade) tanto no coerente desenvolvimento de seus dois protagonistas quanto no rigor da sua envolvente mise-en-scène.
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PTA vai à Inglaterra e costura uma trama claramente Loseyana sobre um relacionamento doentio em que atração e repulsa mesclam-se fortemente na única combinação possível para que tudo funcione. DDL e Manville incríveis, mas Krieps rouba o filme.
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Anderson traça um híbrido entre Amor do Haneke e uma relação corrosiva e doentia com o cinema de Gray com um clima sombrio e pesado e o cinema classicista de Visconti. Mas por algum motivo me perdi no meio do filme talvez por monotonia ou desinteresse.
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Título de sentidos variados, PTA apresenta uma investigação psicológica no estilo de Antonioni, Bergman e o Altman de 3 MULHERES, IMAGENS ou QUINTETO. Além de lembrar muito A ÉPOCA DA INOCÊNCIA, de Scorsese. Grande e denso estudo de relações.
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Impressionante a condução dessa obra, que com toda a calma do mundo e sem rodeios envolve e transpira emoções das mais diversas. O amor e suas relações de poder fornecem a matéria prima para o conflito humano mais finamente bruto. Sensações a mil.
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O rigor técnico de PTA se mantém, agora em uma trama mais introspectiva - algo incomum em sua filmografia. É espantosa a habilidade com que ele consegue construir personagens e situações psicologicamente profundas, em meio a seu festival de referências.
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PTA usa o romance como fachada para tantos temas escondidos em seu trio excepcional (Day-Lewis, Lesley e Vicky). Amadurecimento, frieza como trauma ou medo, controle e, principalmente, a necessidade que a fraqueza acabe fortalecendo o ser humano.
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Trama Fantasma" é, antes de tudo, uma trama francamente fora do espírito de correção política contemporâneo. Mais ainda se levarmos em conta o caráter radical das recentes manifestações feministas.
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Por vezes a natureza humana é capaz de revelar comportamentos tão estranhos, meticulosos e obsessivos. E o Cinema tem gosto em filmá-los. "Phantom Thread" caminha nessa linha, o humano em seu esplendor de insanidade e beleza tétrica. Um belo filme!
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Interpretações afiadas e faiscantes em um universo elegantíssimo. A direção de PTA é cuidadosa, provendo ambiências belas e nocivas, mas que nos preparam para algo que infelizmente parece nunca chegar. O filme terminou e eu ainda não sei se chegou.
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tecnicamente perfeito, mas chato. O roteiro é uma aula de sutileza e criaçao de personagem.
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Tecnicamente é um deslumbre, a história é densa e enigmática, extremamente bem desenvolvida pela ótima direção de PTA. As atuações são um show a parte: Daniel Day-Lewis está impecável (como sempre) e a atuação de Vicky Krieps é surpreendente.
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Muito elegante e sem dramatizar demais, foca apenas nos personagens e no sistema artístico do costureiro. Surge um romance estranho entre um chato de palavra e uma psicopata que aceita o desprezo. Estrutura de filme antigo, trilha maravilhosa de outrora.