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Direção
Roteiro:
Andrey Zvyagintsev (roteiro), Oleg Negin (roteiro)
Gênero:
Origem:
, , ,
Estreia:
08/02/2018
Duração:
127 minutos
Prêmios:
70° Festival de Cannes - 2017, 75° Globo de Ouro - 2018, 90° Oscar - 2018

Lupas (18)

  • Friamente calculadas (trocadilho intencional), as cenas angustiantes ou melancólicas, bem como os diálogos raivosos, mostram a incapacidade da nossa hedonista "geração mídia social" em manter relações familiares sólidas. O roteiro simples aponta que o "desamor", numa espécie de círculo infinito, cresce na mesma proporção que o progresso científico, e a direção dura e pessimista de Zvyagintseva enfatiza que a preocupação dos voluntários se sobrepõe à indiferença dos próprios pais. Para refletir!

    Gilberto C. Mesquita | Em 24 de Abril de 2020 | NOTA: 7.0
  • Retrato da frieza e o descaso humano levado a consequências irritantes, que nem grandes perdas ou tragédias podem diminuí-los. A vida dessas pessoas são árvores secas e congeladas.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 12 de Março de 2019 | NOTA: 7.5
  • O que a ausência de amor faz na vida de pessoas(aqui no caso,de uma família).Como o título,o filme é frio.E poderia se chamar, "Sem Graça".

    Araquem da Rocha | Em 27 de Abril de 2018 | NOTA: 5.0
  • #Saudades do David Fincher de Garota Exemplar, aquele que usa de sua frieza para extrair dela algo muito maior, estimulante e inteligente, nos deixando hipnotizados sobre o sumiço de alguém e os desdobramentos a partir disso.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 18 de Abril de 2018 | NOTA: 3.0
  • A ruína da humanidade e os resquícios herdados do descaso e apatia. De sentimento e racionalidade pouco se sobra. Uma nevasca de desgraça com aquela energia ofensiva russa, que não passa de uma leve hipérbole do autoflagelo humano.

    Guilherme Algon | Em 17 de Março de 2018 | NOTA: 7.5
  • Não se aprofunda no conflito do casal como eu esperava, mas acerta ao refletir sobre a fragilidade das relações e o alcance que isso tem em outras vidas - aqui, do(s) filho(s). Frio, às vezes raso, mas em alguns momentos consegue golpear emocionalmente.

    Victor Tanaka | Em 15 de Março de 2018 | NOTA: 7.0
  • Os personagens vivem em meio a dor e lamento, cada vez mais distantes entre si e dissimulados. Seriam os filhos da Rússia de Vladimir Putin? Quem sabe! De fato parece mais ser um problema dessa "civilização moderna da conectividade que isola". Bom filme!

    Zacha Andreas Lima | Em 08 de Março de 2018 | NOTA: 8.0
  • Entediante e covarde. Nao se constroi um final em 30 minutos de perseguiçao e busca pra solucionar de maneira tao preguiçosa.

    Rique Mias | Em 26 de Fevereiro de 2018 | NOTA: 1.5
  • Pesado pra cacete, um conto aterrador sobre as consequências do divórcio, afinal quem pode sofrer são os filhos pequenos. Termina previsível, mas combina bem com a situação (como seria um reencontro feliz). Ritmo excelente para o andamento devagar.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 04 de Fevereiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • Indigesto,mostra o pior do ser humano de uma maneira formidável e infelizmente verdadeira. A cena do garoto chorando atras da porta é uma das coisas mais fortes que vi no cinema dos últimos anos.

    Phellipe Araujo | Em 17 de Janeiro de 2018 | NOTA: 9.0
  • Personagens à deriva e o fator afetivo perdido em algum lugar entre os paradigmas da coletividade e da individualidade, ambos tragados pela hipocrisia da aparência x substância. 'Não se pode viver em desamor'.

    Felipe Lima | Em 17 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • Zvyagintsev sai de seu círculo que diz respeito à Rússia como nação e parte para um filme sobre a raiz do desapego e da indiferença, das relações com laços frágeis. É um tema mais universal e direto, sem tanto apelo simbológico quanto o gigante Leviatã

    Eliezer Lugarini | Em 09 de Janeiro de 2018 | NOTA: 7.5
  • Seco e cru como poucos filmes, e é isso que o faz especial. Cinema russo mais uma vez mostrando como pode ser rigoroso, desumano e, acima de tudo, realista.

    Pedro Degobbi | Em 04 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • Bom

    Lucas Moreira | Em 01 de Janeiro de 2018 | NOTA: 7.5
  • Seu título é um prenúncio da falta de um sentimento essencial, e ao longo de pouco mais de duas horas os personagens exibem suas lacunas com desconcertante profundidade.

    Patrick Corrêa | Em 24 de Dezembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Não há duvidas: é uma Rússia que progride, avança rapidamente para frente (como deduz a cena na esteira), mas que perde-se cada vez mais nesse caminho, no que de pior há no espírito humano.

    Mateus da Silva Frota | Em 16 de Novembro de 2017 | NOTA: 7.0
  • Depois de estudar seu país com Leviatã, Zvyagintsev estuda uma situação extrema e costura seus personagens de maneira homeopática, construindo uma trama universalmente poderosa que consegue tirar a fé do espectador pelos momentos frios e egoístas do homem

    Gustavo Hackaq | Em 06 de Novembro de 2017 | NOTA: 9.0
  • Zvyagintsev leva seu título às últimas consequências, o que para fins de sociedade brasileira funciona mais como uma hipérbole social - sem que isso signifique qualquer grande perda ao seu peso dramático e impacto. Uma caminhada pelo egoísmo humano.

    Gabriel Frati | Em 30 de Outubro de 2017 | NOTA: 8.0