Fazer um remake de um filme que fez tanto sucesso, nunca é tarefa fácil. Desta vez optaram por fazer um certo tipo de continuação, apenas levando em conta de que os fatos primeiro filme realmente aconteceram e ignorando todo o restante dos filmes em que o Predador aparece. Escolha inteligente e que fez funcionar a premissa deste filme.
Poderia ser um bom filme sobre a exterminação dos clichês de masculinidade, desde a infância. Mas essa questão se apresenta como um subtema, e assim ficará. A ação, como é de se esperar, corre solta, e com isso a velha testosterona de Hollywood assume o comando.
Tirando uma ou outra cena de ação bacaninha e o Jacob Tremblay, resta pouquíssima coisa. Direção péssima e roteiro pior ainda. O humor é muito forçado se eu ri duas ou três vezes foi muito. Péssimo.
Só não curti o lance do Predador ser meio travadão, de resto é uma porralouquice das doidas, bem daquele jeitão que a maioria das coisas que se leva a sério demais devia ser.
Tem uma carga de saudosismo debochada, que se apropria de sua matéria prima e de todo clichê estabelecido no cinema de gênero recente e desce o sarrafo sem se importar com nada. Seu universo cria sua própria verossimilhança.