- Direção
- Joel Edgerton
- Roteiro:
- Garrard Conley (livro), Joel Edgerton
- Gênero:
- Drama, Biografia
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 24/01/2019
- Duração:
- 114 minutos
- Prêmios:
- 76° Globo de Ouro - 2019
Lupas (9)
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Um dos filmes mais bizarros (no aspecto absurdo e inominável) que já assisti, retratando a homofobia, e o pior, baseado em fatos reais o que a torna mais triste revoltante ainda… Lindo e necessário, filme, Russell Crowe está tão diferente, Lucas Hedges esta perfeita, Nicole dispensa comentários...
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O roteiro esconde intrinsecamente um debate importante sobre crenças (na versão da médica: "nem sempre é fácil equilibrar Deus e Religião"), no entanto, Edgerton prefere apenas expor o charlatanismo nada barato por trás das "terapias de reorientação sexual" nos EUA e, assim, foge covardemente do debate consciente, com soluções PolCor fáceis, que culminam num discurso ativista de aceitação incondicional (seria tão simples para um islâmico, por exemplo?). Nem as atuações burocráticas se salvam.
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Edgerton tinha uma mina de ouro nas mãos, e não a aproveita a contento. Baseado numa história real, acerta quando trata com realidade o tratamento de conversão desumano, sem apelar para momentos piegas. Os meninos coadjuvantes (como Nolan) também estão tão bons quanto o protagonista. Mas o excesso de flashbacks interrompe constantemente a experiência, que por si é devastadora. O roteiro tinha tudo pra aprofundar as cenas de conversão, mas opta por a toda hora justificar-se nos dramas comuns.
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O código de conduta obrigava meninos a vestir camisa de manga comprida, e meninas, saia abaixo dos joelhos. Ali, um conselheiro induzia jovens vindos de típicas famílias da região conhecida como Cinturão da Bíblia a confessar em público todos os seus pecados. Precisam reconhecer o quanto se tornaram dependentes de sexo, de coisas que não são de Deus", dizia.
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É apavorante a realidade que vemos aqui, a alienação e o que ela pode causar em seus extremos. Escorrega em alguns pontos, mas o choque nos desperta e traz um ótimo filme.
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O filme pode soar mais denso e dramático para quem é LGBTQ devido a crueldade do "tratamento" e outras cenas. Fora isto, não tem força p atingir o espectador como deveria. Uma pena ver tantos talentos desperdiçado num trabalho raso, q poderia ser muito.
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Que filme raso...
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Uma história que precisava ser contada ao tratar de dilemas que a religião não consegue solucionar. Hedges prova ser ator promissor. Crowe, velho e gordo, recupera aquele talento intenso de 20 anos atrás mesmo sendo um coadjuvante.
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A culpa e alienação sendo muito maiores, mais bem resolvidas e encenadas que no filme irmão desse, o regular e apelativo 'Orações para Bobby'. Edgerton continua contando boas histórias, com grande paixão, e com o melhor Russell Crowe desde 'O Gângster'.