Lupas (49)

Me deu vários sustos! Valeu a pena ter assistido a esse filme no cinema!

As surpresas vão surgindo, até uma conclusão com elementos completamente inesperados. Com ele, o cinema de terror volta a ser como era há quase 40 anos. Ainda bem.

Perdi a conta de quantas vezes vemos o personagem Peter congelado olhando pra câmera, aos poucos vai se virando, vira e nada.. então vira lentamente para o outro lado e...também nada. Fui assistir sem nunca ter lido nada a respeito, então sem o hype pude ficar interessado na primeira metade, mas tive a impressão de não avançar com a história, sua duração poderia ter 30min a menos. No mais um passatempo mediano e bem pretensioso.

Nasce um clássico! Tenso, assustador, perturbador e atmosférico. Não há gratuidade nos acontecimentos, cada detalhe necessita de atenção. Ao final a sensação que fica é que, não só presenciamos, mas sim participamos de um ritual ocultista.

Não é um filme muito ousado, muito menos um filme que "transcende" o terror, na verdade, se trata de uma obra muito limitada e insípida, que nunca chega atingir o medo que pretende.

Os dois primeiros atos de Hereditário são bem bons, mas o terceiro ato é o mais problemático. Apesar de explicar tudo ou quase tudo, cai em alguns clichês que eu não esperava. Em alguns momentos achei um pouco cansativo. Toni Collette está excelente, mas o resto do elenco está apenas bom. Apesar dos problemas, Hereditário é um bom filme de terror, mas ainda assim podia ter sido bem melhor.

Repleta de simbologia e ritos medonhos, a narrativa se decorre através de fatores implícitos do ocultismo em seu maior grau! O lado sombrio e incômodo de certas presenças demoníacas no qual é inserido dentro de uma família é angustiante e atormentador. Com certas nuances por vezes até sutis, a trama se consagra como uma verdadeira obra de arte do gênero! A performance de Toni Collete em meio a traumas, arrependimentos e picos explícitos de loucura, literalmente beira à perfeição! Perturbador!

Slogan perfeito: Não brinque com fogo. É justamente a forte promessa de algo dar errado que consiste o pós-horror, mais do que apostar no explícito. 'Hereditary' é uma tentativa regular de se perturbar plateias em 2018, mas que faltou um James Wan faltou.

Podia ter sido o Corra! do ano, mas em algum momento trava e fica num loop chato e o final não agrada tanto. Mas ainda, melhor que a média do gênero.

Independente das opiniões divergentes e de partes "cômicas" do filme, só sei, que não sentia medo assim há muito tempo. O começo é lento sim, mas depois fica tudo perturbador, pesado, sinistro e chocante.Toni Collete em atuação que exala loucura e horror.

Realmente não apela pro terror básico, mas o clima/ambientação envolvem muito mais do que o roteiro, que por vezes enfraquece ao ponto de ser engraçado. Mas o saldo é positivo.

A tentativa de se criar um drama consistente nunca sai da mera intenção, tem direção de atores ruim, levando a momentos de humor involuntário e seu plot é absolutamente preguiçoso.

Gosto da atmosfera, do elenco, da ambiguidade que permeia a narrativa, mas no geral o sentimento que fica é de mais do mesmo. O final então, coisa absurda e sem propósito. Toni Collette merece ser lembrada quando começarem as premiações.

Tem um início terrivelmente ruim e monótomo. Depois, causa um péssimo mal-estar e partir de então vai melhorando. Atmosfera apavorante nos últimos minutos.

Funcionaria melhor num sentido metaforico. Atuações engajadas não salvam o resultado final.

A tensão nem é tão grande assim. A direção investe mais na construção da atmosfera e, principalmente, num tom extremamente misterioso. As atuações e os aspectos técnicos são acima da média, mas as intenções do filme são jogadas aleatoriamente no 3º ato.

Assistir "Hereditário" sem nenhuma expectativa e ignorando tudo que se fora comentado e divulgado sobre o filme é no mínimo uma ótima experiência do gênero -muito melhor que o superestimado Invocação do Mal-.

Se você espera sustos aleatórios, esqueça. Hereditário é bem construído e não precisa disso pra apavorar o espectador. O aspecto sobrenatural, na verdade, serve pra mostrar que certos traumas familiares são pra sempre. Vale a pena!

Adolescente é fogo, se acha o rei de tudo.

Assim como A Bruxa, Hereditary se divide entre um introdutório e pesado drama paranoico familiar e um mais explícito segmento de horror (aqui, terrir) - sonda, sonda e abraça o gênero ao final. Não consigo ver arrogância nessa proposta nem na execução.