- Direção
- Joel Coen, Ethan Coen
- Roteiro:
- Joel Coen (roteiro), Ethan Coen (roteiro), Jack London (história), Stewart Edward White (história)
- Gênero:
- Comédia, Drama, Faroeste, Musical, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 132 minutos
- Prêmios:
- 91° Oscar - 2019
Lupas (27)
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17/10/2022
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Esses filmes com diversas histórias geralmente ficam desnivelados pela inconsistência das narrativas, ainda mais quando abordam diferentes gêneros, aqui apesar da qualidade da escrita e do alto investimento que cria cenários e uma abordagem linda do velho oeste, as histórias vão das mais íntimas e sensíveis, as divertidas e quase surreais, a comédia de erros, e o bom elenco e direção dos Coen fazem de algumas histórias suas melhores em toda sua carreira, bom filme.
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A moldura literária confere aos contos, já de início, um aspecto meio épico, talvez mítico, que funciona bem no decorrer de grande parte das histórias. E em todas elas o visual é estonteante, com grande exploração do espaço e da iluminação. Por outro lado, enquanto as narrativas se desenrolam de forma instigante e inteligente, o final é sempre linear demais, como um balde de água fria diante do que estava sendo tão melhor construído. Falta algo. Não creio que tenha ficado claro o objetivo disso.
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Os segmentos são muito bons, mas no meio de tantas histórias, ao menos uma delas poderia ter um caráter revisionista, trazendo mais nuances e diversidade.
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Grande problema do filme (que é interessante) o problema é que as melhores histórias, especialmente a que dá nome ao filme serem as mais curtas E em nenhum momento nada tem alguma ligação mesmo que distante
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Antologias em geral são irregulares. Algumas histórias são boas, outras nem tanto. Há mal aproveitamento de algumas e excessiva duração de outras (o conto com o Liam Neeson é particularmente bizarra). De qualquer forma, tenho carinho pelo gênero e o conto do ataque indígena é muito bom.
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Dessa vez não deu pra entender essa aventura idiota dos irmão Coen, com 6 "contos" nada interessantes (e ainda conseguiram concorrer ao Oscar de roteiro). O único que tinha algum potencial para o seu tradicional humor-negro, "o cowboy ladrão de banco", acaba repentinamente (e é o que tem menos tempo).
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"Existem algumas simetrias entre as histórias: por exemplo, na primeira história, o personagem principal se recusa a jogar com as cartas de outro homem, e na última, outro personagem explica como isso seria impossível; a mesma reviravolta em que uma pessoa aparentemente morta consegue surpreender o suposto "assassino" também acontece duas vezes."
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Talvez os irmãos Coen tenham perdido a mão ou talvez eu que de algo forma não vi muita graça neste humor que varia entre o bobo e o muito bobo em boa parte dos contos. Nem ao menos a costumeira baita fotografia funciona, neste caso está mais para um cenário plastificado com cores estouradas comuns da atualidade. Sei lá , experiência que vai certamente me fazer reavaliar os filmes dos Coen
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Só de conseguirem resgatar algumas das características dos westerns de uma maneira mais original do que reverente já é uma realização bem interessante. É visível também que a estrutura de contos apesar de bem narrada não possibilita uma melhor exploração das histórias.
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Comédia, drama, ação e horror. Tem que ser muito gênio (ou melhor, gênios) para trabalhar todos esses gêneros num mesmo filme e obter o resultado de The Ballad of Buster Scruggs.
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entre o sonolento e o bobo, o que se salva neste filme é a belíssima cinematografia!
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Gostei mais do primeiro conto, de Buster Scruggs (Tim Blake Nelson impagável em cena), mas trata-se de um filme com alguns prelúdios para contos e estórias que poderiam se estender ainda mais.
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Os primeiros contos vão muito bem obrigado, com destaque para o humor atípico do primeiro e do drama peculiar do terceiro. Os dois últimos são desinteressantes e quase enfadonhos. Os irmãos Coen, mais uma vez, começam muito bem, mas se perdem no final.
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Há certa irregularidade na qualidade dos contos principalmente após o conto do menino sem braços e pernas (melhor do filme). Mas o balanço final ainda é de um bom filme.
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Filmes com vários contos é bastante difícil de se manter um padrão de qualidade entre os mesmos e aqui não é diferente. Entre temas divertidos e melancólicos destaque-se o primeiro. A parte técnica é bem interessante por todos os contos.
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Seis contos que dariam ótimos longa-metragens e um dos melhores textos dos Coen
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Um faroeste musical, poxa, parece legal, mas não deu para mim... na verdade, fiquei na dúvida se gostei, amei os contos da menina e do velho, os outros 3 foram tão irrelevantes... Mas os dois... s2... valem pelo filme todo...
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Mais uma maravilha dos Coen. Contos divertidíssimos e empolgantes, lotados de suas marcas: os diálogos maravilhosos, aquele humor humor enorme e o repentino acaso que sempre surpreende. Músicas de apaixonar. Apenas o conto de Liam Neeson é fraco.
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Funciona ao desconstruirem os ambientes do western clássico; bares, bancos, puteiros e diligências. Por isso que os 2 primeiros contos são, de longe, os melhores. Mas depois o filme se perde em estórias desinteressantes que pouco têm a dizer. Decepção.