- Direção
- Robert Eggers
- Roteiro:
- Robert Eggers, Max Eggers
- Gênero:
- Drama, Fantasia, Terror
- Origem:
- Estados Unidos, Canadá
- Estreia:
- 02/01/2020
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 92º Oscar - 2020
Lupas (38)
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Indicado a melhor fotografia, leiga sou, devo crer que foi bem representado nessa categoria, filmes p&b muito me agradam, dão um aspecto diferenciado, causando menos distração, por isso muitas vezes deve se exigir mais da fotografia, iluminação e afins, bem comum historia mais envolvente, e aqui temos um conto delicioso de se apreciar… Peculiar, um devaneio interessante, onde não sabemos distingues fatos e fantasias imaginarias, assim como o protagonista… Muito enigmático e emblemático...
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Mesmo que seja inegável o talento dos envolvidos, atores incluídos, a intenção de se fazer uma arte elevada ao alcance dos cultos é tão óbvia que espanta como engana tanta gente. Porém, antes de causar impacto artístico, as cenas hiperbólicas soam mais como simples "Pose".
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Grande atuação da dupla de atores, parte cenográfica e técnica excelentes. O filme peca por se estender demais e acabar se atrapalhando com o próprio pesadelo em que mergulhou seus protagonistas. De toda forma um belo filme.
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Um filme praticamente perfeito em qualquer aspecto analisado.
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As vezes filmes mais simbólicos e "estranhos" criam um distanciamento, nos fazem assistir um tanto perplexos e perdidos a tudo, no caso de o farol, embora sua complexidade seja grande, seu desenvolvimento nos prende, queremos mais e mais aquela luz, tanto quanto seus protagonistas, nos envolve e nos fascina, tanto dafoe quanto Pattinson estão formidáveis e se completam em cena, a mente humana, seus traumas, suas psicoses, seus desejos e medos, tudo embalado por fotografia e trilha angustiante.
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Uma bobagem que quer ter estofo da psicanálise e da mitologia, mas não passa de um apanhado de símbolos desconexos. Feito para alimentar debates "cults", mas na verdade é insuportavelmente chato!
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Beira a perfeição. O 10 é pelas atuações monstruosas!
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É inegável a beleza da fotografia e a força das atuações. E só. Lança uma série de detalhes simbólicos para satisfazer a massa cinzenta dos espectadores como forma de contornar o caos. É quase como uma brincadeira de estilo, que entrega experiência sensorial apenas.
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De um início promissor a uma eterna e cansativa dança de bêbados. Pura pegada lisérgica vendida com post-Horror.
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23/08/2020.
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Apesar de um pouco cansativo, depois que tu compra a ideia, a experiência é ótima.
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Um grande erro esse filme não ter o reconhecimento que merece, incrível, especialmente quando se fala de atuações, por sinal, esnobadas pela Academia.
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O que é pior: um enorme exercício de paciência para chegar ao fim da obra ou perceber que a única metáfora realmente inteligível é o "canto da sereia"? Enfim, Eggers se vale de inúmeras alegorias surrealistas para criar uma tensão absurdamente forçada e sem sentido. Até a boa fotografia é mero maneirismo narrativo cool. Filme ideal para a intelectualidade crítica debater conceitos de cinema de arte (o problema será chegar a um consenso uniforme). Pelo menos as atuações se salvam do ridículo!
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Quando a experiência sensorial descontrói os principais pilares daquele nicho narrativo. O terror, a melancolia e a efervescente repulsa do ser humano como unidade pecaminosa. Um épico para o cinema de gênero, uma obra atemporal ou um monstro sem pé nem cabeça? Todas as alternativas e mais algumas outras.
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Eggers consegue superar seu trabalho anterior, nos brindando um buddy film que combina humor negro e terror. Dafoe e Pattinson estão em excelente química, explorando seus personagens ao máximo desde sua habilidade para a brutalidade até tons humorísticos mais sutis. Mantendo uma sensação de tensão eterna até um clímax brilhante, O Farol é um dos grandes filmes da década.
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Representação mais brutal que já vi da relação entre o sexo masculino e o alcoolismo.
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Imersão às profundezas do psicológico humano anexas às lendas de antigos marinheiros são magnificamente confrontadas nessa obra inquietante de Eggers. A maestria do diretor em escancarar a busca pela redenção e a fuga do subconsciente em meio às mais complexas das simbologias e mitologias são elementos expressivos para torná-lo um dos melhores da atualidade. O formato de tela 1.19:1 contribui na sensação de claustrofobia dos personagens, cujos estão em perfeita sintonia! Fotografia impecável!
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Um misterioso farol e dois homens, o suficiente para Robert Eggers criar uma impressionante história de isolamento e as paranoias e loucuras que isso acarreta. As grandes atuações da dupla e a atmosfera hostil são complementadas com muitas dúvidas e misticismo em um duelo de masculinidade insano, com algumas cenas de uma beleza estética que estão entre as mais incríveis do ano.
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A beleza das cenas é inegável e as atuações são poderosas. E é isso, nada mais.
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Parece um filme perdido dos anos 50. Excelente duelo de interpretações. Cena final bem impactante!