- Direção
- David Michôd
- Roteiro:
- David Michôd (roteiro), Joel Edgerton (roteiro), William Shakespeare (peça original)
- Gênero:
- Guerra, Histórico
- Origem:
- Austrália, Hungria, Reino Unido
- Estreia:
- 01/11/2019
- Duração:
- 140 minutos
Lupas (10)
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19/10/2022
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Um recorte do início do reinado de Henrique V, sua vida boêmia, sua relutância em assumir o trono e sua vontade de governar com justiça, lógico que a pouca idade e as manipulações do Palácio o levariam pra outro lado, um bom filme, que demora pra engrenar, patina no primeiro ato, um tanto arrastado, porém, Apartir do segundo, um série de acontecimentos no mantém ligados numa história interessante, bem conduzida pelo diretor, num trabalho sangrento e sujo.
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O roteiro propõe uma releitura histórico-temporal farsesca, e repleta de conspirações, do reinado de Rei Henrique V. Assim, a direção conduz a trama como uma novela juvenil (há espaço até para alusões à pedofilia), com diálogos PolCor de efeito ("promessas devem ser cumpridas, não ser um fim em si mesmas"), e atuações afetadas, que ajudam a corroborar esse tom (Chalamet, o novo queridinho de Hollywood, em outra ótima atuação de si mesmo, provavelmente faz o rei mais meloso de todos os tempos).
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O tema histórico me atrai, mas o ritmo é lento e pouco atraente, mas não usa linguagem rebuscada e poética coo outros adaptações das obras de Shakespeare, regular...
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O bom interesse pelo filme é bem menos pela curiosidade (ou veracidade) histórica, mas sim por acompanharmos a forçada mutação pessoal do protagonista, tendo de lidar com uma realidade pesada. Destaque para a apertada batalha na lama e toda parte técnica de uma maneira geral.
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É composto por uma bela ambientação, incluindo atmosfera e figurino. A até interessante jornada do rei Henrique V parece-me corrida ou simplesmente pouco contada. Talvez a obra se encaixe naquela situação rotineira de que se tivesse sido uma mini-série, ganharíamos riqueza na história e os personagens por sua vez, mais carisma. Timothée Chalamet apesar de pouco profundo, entrega bem o personagem e dá uma verdade ao tema proposto.
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Fazia um tempo que não via um filme de guerra, época, que abordasse tão bem as conversas entre o Rei e seus seguidores, inimigos. Ninguém dentro do Reino é confiável, tirando Sir John (Edgerton). Cada palavra, conversa, por mais informal que seja, não traz nenhuma segurança á Hal/Henrique V em mais uma ótima atuação de Chalamet. São diálogos inteligentes, regados também do peso da época em que o longa se passa. As cenas de guerra são desinteressantes e o personagem de Pattinson muito afetado.
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Achei mediano. Mas é agradável, ainda mais pra quem gosta de filmes históricos (como eu) e etc... Enfim, não é nenhum filme marcante, muito por ter uma narrativa um tanto convencional e com pouco brilho... Ele traz algumas reflexões (até interessantes, sim), mas não mostra absolutamente nada que já não tenhamos visto antes. As cenas das batalhas são realmente boas.
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Embora esteja bem longe do que realmente aconteceu e a noção de tempo seja inexistente no filme, funciona muito bem como uma grande estória de tragedia. Sobre a infinita manipulação dos que desejam poder e o peso da responsabilidade. O elenco inteiro manda muito bem, principalmente o trio Chalamet, Edgerton e Harris. Lembrando a obra de Cornwell em sua batalha e com um final totalmente brutal. Uma bela surpresa.
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A jornada de ascensão do novo rei parece mais fácil do que realmente é, com muitas elipses e resoluções rápidas de conflitos internos. Porém, a sensação introspectiva de acompanhá-la em cada passo traz uma densidade maior aos eventos, ganhando com a desglamourização da História. Isso culminando com a visceral e bem filmada Batalha do Bastardos... digo, Inglaterra contra França.