Lupas (13)

Os dois principais problemas do filme é direção e roteiro.Gosto do Ron Howard, mas aqui a sua direção não foi muito boa. Não gostei muito de ficar alternando entre flashbacks e o presente, no caso em 2011. O ritmo do filme não é muito bom. Já o roteiro ele é bem raso.Close e Adams tem boas atuações. A trilha é boa. Podia ter sido bem melhor e acaba sendo apenas mais um drama familiar esquecível.

Não é tão ruim como falam..... Mas evidentemente é decadência de Ron Howard.....

Há um grande problema social sustentando as motivações do enredo, mas o filme nunca consegue alcançá-las, preferindo ficar mesmo no âmbito familiar, nas relações controversas sobre as quais se pautam a ideia de família. Escandalosa, suja e melodramática, a obra possui, claro, interessantes momentos de gritaria e caos, concentrando os bons momentos sempre nas figuras de Amy Adams e Glenn Close. Foi um filme feito para elas.

descartável! novelão (e bem medíocre)

A problematização dos conflitos é bem idiota na maioria das vezes, as situações constrangedoras criam uma dramaturgia muito rala, o filme todo tem um arzão artificial que nada tem a ver com a proposta, as 'mensagens' tiveram que ser ditadas ao final, enfim... Haley Bennett se destaca facilmente, com muita naturalidade. Close não decepciona, mas o resto do elenco vai do sem graça ao horrível.

Howard se apoia nas atuações de Adams e Close para criar um leve retrato de uma população interiorana conservadora dos Estados Unidos e um drama familiar de superação que não passa do razoável.

Amodoro biografias, principalmente com relações familiares complicadas, em meio a inumeros conflitos, mas banhados de muito amor, para suportarem isso juntos, como uma família, e como as drogas são destrutivas, chorei horrores, principalmente no final, e o mais legal é saber que deu tudo certo no final, que filme lindo…

Como baseado no livro de memórias do próprio protagonista ora parece pretensão " sou um grande vencedor, vejam da onde parti" ora corajoso mostrando com competência quão indefeso ficam os dependentes dos desajustados. O filme é vendido de forma cafajeste como sendo de suas atrizes famosas que arrebentam em suas interpretações. Mas elas fazem parte do modo como o real protagonista as vêem, ele sim retratado com tridimensionalidade.

Mesmo sendo mainstream demais, o que pode incomodar quem busca uma crítica mais contundente ao American way of life, o fato de trazer uma mensagem de esperança e de que podemos continuar erguidos, num ano como 2020, já mostra o quanto é necessário esse tipo de abordagem, com o indivíduo retomando as rédeas de seus atos, ou pelo menos, não se deixando abater pelo caos.

Irrevogável a fraqueza de seu roteiro, a apatia da maioria das relações e o oscar bait gritante. A forma como Howard filma e constrói seus ambientes são iguais, reforçando essa artificialização. Tirando a relação do protagonista com sua vó, e mesmo lá existe muita forçação, não existe uma familiaridade crível que não esteja travada em um filme travado. Triste vindo de um diretor que já fez coisas tão legais. Tem uma puta atuação vinda de Glen Close, mas não se sustenta. Fadado ao esquecimento.

Um filme que tem a oportunidade de trabalhar com duas grandes atrizes, mas que desperdiça elas de uma maneira imperdoável. Um filme sem nenhum trabalho de desenvolvimento de personagens, com o pior trabalho de Hans Zimmer e com uma direção que só se preocupa em mostrar gritos e devaneios. Um oscarbait sem respeito.

Assustador ver um diretor como Ron Howard criar uma obra tão ridícula como essa. Construir esse 'retrato' de uma família degenerada de forma tão genérica. Destaque para Owen( J.D. jovem) e Freida(Usha) que são verdadeiros boçais. Atuações tenebrosas para personagens que, um não faz ideia de como conduzir uma história de superação e nos mostrar essa chuva de crises familiares e traumas. A outra, apenas um aparato pra fortalecer o protagonista, tão real como um robô em cena. Genuinamente ruim.

Glenn Close e Amy Adams são o grande destaque, entregando atuações acima da média, ainda que sabotadas pelo roteiro esquemático e a direção afetada. O filme, no entanto, é bem tradicional, sem grandes méritos ou defeitos, o famoso "Oscar Bait" que será logo esquecido.