- Direção
- Lee Isaac Chung
- Roteiro:
- Lee Isaac Chung
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 10/11/2021
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (23)
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Excesso de acontecimentos em um curto espaço de tempo deixam uma sensação de roteirista com ansiedade. Quis mostrar de mais!
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A dinâmica entre neto e Avó é o ponto alto do filme.
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As pressões culturais de uma típica família de imigrantes são escancaradas aqui de forma crua e bem intimista. O filme ganha muito após a chegada da majestosa Yuh-Jung Youn, pois transmite sem muita delicadeza o confronto cultural de suas origens que logo se chocam com a tentativa na educação de seus netos. Além do mais, o longa faz algo para a carreira de Steven Yuen, pois certamente terá o nome lembrado além de TWD.
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Com este filme, Steven Yeun se torna o primeiro asiático-americano e a primeira pessoa descendente do Leste Asiático a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator.
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Através de uma narrativa simples, uma dinâmica de família, as diferenças culturais, o filme nos prende, nos emociona e nos faz rir de maneira natural, tudo parece tão espontâneo e a química do elenco funciona em todos os pontos, lógico que o destaque fica por conta da personagem da vó, que dá show, e que Oscar merecido, algumas tramas e cenas parecem um tanto gratuitas, mas tem que levar em consideração a inexperiência do diretor, e no fim em filme leve, dramático e divertido.
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Os desafios de uma família tentando se firmar em uma terra distante. Com ótima atuação de Steven Yeun, o longa consegue transmitir de forma fidedigna os impasses que vivem os personagens.
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Uma visão mais pungente e complexa do 'sonho americano'. Um pouco arrastado entre o segundo e terceiro ato, mas ainda assim um grande filme.
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Não diz muito nem discute nada para além do que estamos vendo na tela: uma família lutando pela sua prosperidade, distantes do sonho americano, jogados à própria sorte e a certo misticismo cultivado pelos personagens. É, contudo, bastante charmoso e equilibrado entre o divertido e o dramático, principalmente após a aparição da ótima Youn Yuh-jung, a alma do filme. Os instantes finais, apesar dos contrassensos narrativos, são bonitos de se ver.
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A simplicidade pode ser muito complexa. A simplicidade pode ser muito ambiciosa. A simplicidade pode revelar muito amor. Cada vez sinto maior desapego com reviravoltas e tramas que querem surpreender e dando preferência a algo que toca no mundano e sabe como retratá-lo, dando uma particularidade sutil, porém tocante.
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É um filme muito inofensivo, que trata com sensibilidade a vida de uma família coreana, e com um toque de poesia e misticismo. Mas só. Não sai do lugar comum. Mas por ser engraçado e muito leve, e cuidadosamente construído, ganhou certo "hype", considerando tbm um ano fraco para o cinema (por motivos óbvios), é até compreensível que tenha conquistado tantos corações.
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Filme enfadonho, superestimado e pretensioso que jamais sai do lugar comum. Como drama, não traz nada de novo, apenas o fato de os atores serem coreanos. Problemas comuns, já vistos em dezenas de filmes e contados de forma muito melhor. Salvam-se o muleque e a avo em ótimas atuações. As indicações ao Oscas São absolutamente injustificáveis. Filme militante do ano. Se a família fosse o Brad Pitt com a Jolie e duas crianças brancas não renderia 1% desse falatório.
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O filme repousa nos braços de uma vida demasiadamente comum e por isso talvez tão próxima de cada um. A bela ambientação bucólica serve como pano de fundo daquelas situações tão próximas. A convivência com os mais velhos, as pequenas graças das crianças pequenas, os problemas conjugais com o afeto servindo como amálgama de tantos conflitos, ainda assim não é um filme que conquiste muito fortemente o espectador, falta talvez um pouco mais de esforço da direção
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É meio monótono e não há grandes momentos - o roteiro apenas se ocupa de mostrar a rotina dos Yi dia após dia, seus conflitos internos e suas dificuldades. É interessante em alguns momentos, enfadonho em outros. Peca em não conseguir despertar emoções.
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Acerta em personagens cativantes , especialmente nas figuras do menino e da avó, mesmo porque de resto é de uma preguiça interminável: roteiro capenga, pianos chorosos, contexto sócio-econômico superficial e drama familiar bem comum e clichê sobre desentendimentos que concernem escolhas. É o tal filme encomendado para premiações versão década de 2020 onde o que muda somente é sua origem étnica para representar alguma minoria.
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Como David disse: "wonderful, wonderful Minari"!
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Lindíssimo drama, contando com uma química familiar profunda e humana.
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Que lindo, produção americana com ingredientes Coreanos, perfeito, sensível, singelo, intenso, afetuoso e divertido... mas Oscar de melhor filme um tanto superestimado... É fofo, baseada levemente na vida da família do diretor Lee Isaac Chung, e o garotinha merecia indicação ao Oscar juntamente com a avó, mas que os pais... Mas torço por premiações p o filme...
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Um filme que acalenta a alma. Yuh-Jung Youn concorrer ao Oscar foi a surpresa mais legal dessa manhã (de indicações). A mensagem do filme lembra a da elogiada animação "Soul", lógico que aqui de forma mais sutil. Um filmaço!
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O melhor de Minari está na relação avó e neto, com duas ótimas atuações. O elenco todo vai bem e o desenvolvimento dos personagens é minucioso, dando ao filme um ritmo mais lento. Talvez seja isso que passe a sensação do final ser morno demais, não estragando a experiência do filme mas desperdiçando a oportunidade de ser arrebatador.
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Um drama sensível e adorável sobre a complexidade das relações familiares perante as adversidades do dia a dia, aqui potencializadas pelas mudanças que a família está passando. Steven Yeun traz bastante verdade ao seu personagem, a veterana Esther Moon cativa/emociona e o pequeno Alam Kim é um verdadeiro achado. O belo visual bucólico merece destaque também.