- Direção
- Martin McDonagh
- Roteiro:
- Martin McDonagh
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Irlanda, Reino Unido
- Estreia:
- 02/02/2023
- Duração:
- 109 minutos
- Prêmios:
- 80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023
Lupas (14)
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Uma narrativa interessante e original com atuações acima da média. Vale a pena rever.
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Inisherin é um lugar fictício. O nome vem de dois termos gaélicos, "Inish" e "Erin". Inish significa "ilha" e Erin é uma forma antiga de "Eire", que é o nome gaélico da Irlanda. Ao todo, Inisherin significa "Ilha da Irlanda". No filme, Inisherin é uma ilha localizada a oeste da Irlanda.
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Bastante sem sentido mas interessante demais. O centro da história fica inexplicável (ao surgir do nada) mas as ideias levantadas são boas. Também raciocino que andar com besteiras te faz perder tempo. Arranca risada repentinamente, com tiradas muito boas - "Mas ele sempre foi chato!", Mozart era do século 18!"... Mas o corte de dedos não cabe, fosse o caso tinha que cortar do outro, é incoerente.
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Excelentes atuações (Farrel, Gleeson, Keoghan e Condon) todos excelentes. Muito bem dirigido, mas o roteiro de McDonagh é mais uma vez excelente. Consegue muito bem misturar comédia e drama. Incrível como o filme em alguns momentos tem cenas engraçadíssimas e por outro lado também tem cenas muito emocionantes. Tecnicamente muito bom, com destaque pra trilha, montagem e fotografia. Se tem algo que talvez eu reclame um pouco é que a metáfora seja um pouco óbvia demais. Filmaço.
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É um cinema teatralizado, nesse sentido, uma aula de misce-en-scene, num pequeno vilarejo próximo ao mar, no qual, do outro lado, tá estourando uma guerra, e os personagens meio que tentam escapar daquela realidade vivendo um microcosmos. A história retrata dois amigos quando um deles repentinamente para de falar com o outro. Ficamos nos perguntando o que ocorrera, e o filme se arrasta até tornar aquilo tudo bem didático possível, uma luta entre ideais mais pragmáticos ou bucólicos.
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2023 Fevereiro - 019
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Acompanha uma espécie de anti-amizade entre dois homens tão diferentes quanto aproximantes, entremeando um humor cartunesco - sabe-se lá até que ponto, proposital. Farrell e Gleeson estão perfeitamente entrosados e despertam a torcida por uma reconciliação. Porém, surgem alguns deslizes na escrita dos coadjuvantes, tirando um pouco do brilho geral da obra.
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Com o barulho de tiros e bombas de uma guerra civil ao fundo, uma pequena guerra particular em uma ilha quase inóspita onde as relações interpessoais extrapolam qualquer limite do razoável, com um nível de complexidade que não sobrepõe a infantilidade.
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Em meio a guerra civil irlandesa, dois amigos resolvem travar uma guerra pessoal pois um deles, de fato, acha que está perdendo seu precioso tempo de vida que lhe resta com o bobo, talvez fútil, mas bem intencionado Padraic. E nesse conflito as coisas vão cada vez mais ultrapassando limites, beirando talvez a insanidade. Destaco aqui para as boas atuações, em especial Condon, que pelas cores de vestimentas e atuação segura parece ser a voz da razão em meio a toda tempestade.
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Por mais que a metáfora seja bastante óbvia no fundo louvo a intenção de McDonagh em trazer um conto sobre a intolerância política atual e a insanidade da maioria das sociedades espalhadas pelo mundo. Mas o conto que ele criou, com essa crise de jovens na puberdade que não são mais amiguinhos, é duro de engolir, difícil de encontrar um elemento que faça a história parecer crível. Fotografia e direção de arte impecáveis.
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Leitura sinistra do processo geracional incrustado no ato de se fazer guerra. A direção de Mcdonagh instaura uma atmosfera repleta de simbolismos e alusões pra contar uma história que tem muito mais a dizer do que só o que está ao alcance dos olhos.
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Um filme magnífico em todos os aspectos. Construção de personagens, atmosfera, fotografia, direção e em especial atuações estupendas. De longe o melhor da temporada. Superior a todos os outros cotados ao Oscar. Gleeson mata a pau e Farrel emociona na melhor atuação de sua carreira.
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Às vezes bem engraçado e psicologicamente envolvente, mas achei que faltou uma conclusão melhor.
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McDonagh só melhora. Que filme angustiante, que construção de personagens interessante.