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Direção
Darren Aronofsky
Roteiro:
Samuel D. Hunter
Gênero:
Drama
Origem:
Estados Unidos
Estreia:
23/02/2023
Duração:
117 minutos
Prêmios:
80º Globo de Ouro - 2023, 95º Oscar - 2023

Lupas (17)

  • 12⁰ filme de 2023. Aronofsky de volta ao minimalismo de Pi e O Lutador. É notória a influência que a religião tem sobre o diretor e sobre suas escolhas, principalmente sua necessidade de se posicionar sobre o tema a cada novo trabalho. Um filme sobre autenticidade, quem somos de verdade, quem somos para o mundo e o quanto podemos ser felizes quando aceitamos nossa verdadeira condição.

    Antonio Montana | Em 08 de Julho de 2023 | NOTA: 9.0
  • Excepcional ambientação, que se torna uma personagem do filme. Para um ambiente tão carregado emocionalmente, desenvolver bem os personagens em boas doses de diálogos ricos ajuda a tornar a experiência minimamente assistível, embora ainda muito sufocante, e a direção realiza bem a tarefa. Claro, o filme acaba saindo da categoria de simplesmente "bem feito" para "grande obra" pela ótima interpretação de Brendan, que é protagonista e pivô das tramas satélite. Grande final, emocionante e sensível.

    Leandro Costa | Em 07 de Junho de 2023 | NOTA: 9.0
  • Fraser encontra a humanidade de Charlie sob a grossa camada adiposa, e faz ver alguém com um passado, erros e acertos, tanto quanto qualquer pessoa. Algumas escolhas exageradas de Aronofsky não favorecem o todo, mas prevalece a força de um grande intérprete em cena.

    Patrick Corrêa | Em 28 de Maio de 2023 | NOTA: 7.0
  • Claustrofobico e exagerado, em sentidos do bom cinema. Há uma bela composição no protagonista, com seu otimismo improvável e não piegas.

    Caio Santos | Em 27 de Março de 2023 | NOTA: 8.0
  • Fantasticamente triste, e tão real quanto a obesidade e a relação atribulada nos abandonos parentais, eu realmente não consigo perdoar pais que abandonam os filhos, apesar de aqui ter sido uma exigência da mãe por motivos válidos, ser traída e trocada por uma relação homoafetiva devo doer horrores… Incrível, essa palavra definem quase todos os personagens, segundo o protagonista, que ao menos é otimista com relação ao futuro alheio, mas não ao seu… Trágico e triste fim...

    Rosana Botafogo | Em 26 de Março de 2023 | NOTA: 8.5
  • Bem impactante, tem bastante conteúdo e desenvolvimento de personagens - finalmente um moderno com umas brigas e uns gritos, dá intensidade. Sem dúvidas é muito marcante, bom dar de cara com algo que será lembrado. Tem uma atuação diferenciada aqui: Hong Chau com um detalhismo notável, colocando uma profundidade, uma imersão absurda. (Não entendo por que a escolha do gordão ainda mais fora do normal. Não teria razão o missionário?).

    Adriano Augusto dos Santos | Em 18 de Março de 2023 | NOTA: 8.0
  • Filme lindo, humano e sensível. O filme se mantém interessante até o fim, embora o personagem principal tenha saído de cena por períodos mais longos que o necessário.

    RONIEL GOSLLOSVOSCKHY | Em 15 de Março de 2023 | NOTA: 7.5
  • Típico filme dentro da filmografia de aronofsky, com um personagem fora dos padrões de normalidade beirando o extremo. Lembra de certa forma, o Lutador quando colocada a questão da falência do corpo. No fundo gostei apesar do excesso de melodrama da metade pro fim.

    Eliezer Lugarini | Em 12 de Março de 2023 | NOTA: 7.0
  • Ideal para Aronofsky, já que a premissa do filme já o situa automaticamente em território dramático extremo, onde os excessos possam ser vistos como perdoáveis. Trilha sonora pesada, caracterizações exageradas. Funciona mais pelo Fraser.

    Lucas do Carmo | Em 05 de Março de 2023 | NOTA: 7.0
  • Me senti sozinho, e invulnerável assistindo esse Filme.

    Rafael Coutinho Coutinho Tanure | Em 05 de Março de 2023 | NOTA: 7.5
  • Muito se falou do aspecto como Aronofsky decidiu filmar, mas diferentemente de filmes que considero muito ruins neste sentido (como Noé), entendo que é justamente o que um cineasta deve fazer! Passar a sua impressão ao filme. E A Baleia é um filme grandioso em toda a sua mesquinharia (a comida do dia a dia, o pássaro na janela, o filho abandonado, a sexualidade reprimida etc), que aqui ganha contornos universais e profundamente existencialistas.

    Mateus da Silva Frota | Em 04 de Março de 2023 | NOTA: 10.0
  • A personagem da filha é extremamente irritante, mas tudo aqui é muito bem feito: o cenário claustrofóbico, a animalização do protagonista, o tom escurecido, a trilha sonora, e claro, Brendan Fraser na atuação de sua vida.

    Matheus Gomes | Em 01 de Março de 2023 | NOTA: 8.0
  • Aronofsky cria uma atmosfera claustrofóbica e angustiante com sua fotografia sempre mais escura, seu cenário basicamente único e sua trilha sonora em tons agudos, causando um clima ideal para Brendan Fraser, na ressurreição de sua errante carreira, poder brilhar com a ajuda de sua caracterização marcante, que causará divisão do público sobre a necessidade do diretor em optar pela exposição explícita de uma obesidade mórbida. Ainda sobra tempo para outras cutucadas na sociedade americana.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 27 de Fevereiro de 2023 | NOTA: 7.0
  • O cinema polêmico de Aranofsky encontra em "A Baleia" o veículo perfeito para lidar com todas as nuances da complexa (e muitas vezes trágica) condição humana frente às adversidades, aqui na figura de um homem fisicamente incapaz, mas que encontra na filha renegada, uma oportunidade de fazer algo bom na vida. Fraser tem aqui o melhor desempenho da carreira, conseguindo emocionar e gerar empatia por seu personagem. O filme, no entanto, não está no mesmo nível dos melhores trabalhos do cineasta.

    Luiz F. Vila Nova | Em 25 de Fevereiro de 2023 | NOTA: 8.0
  • Fui assistir com todas as ressalvas possíveis e, talvez por isso, não tenha me decepcionado. Um filme muito, muito triste, mesmo sentimento que eu tive ao assistir Dançando no escuro. E a mão pesadíssima do Aronofski não ajuda. De qualquer modo, achei bem dirigido (não é qualquer Polanski pra filmar em um apartamento) e as atuações são magistrais. Hong Chau poderia ser indicada ao Oscar de coadjuvante duplamente esse ano, brilha aqui e em O menu.

    Thiago Fernando Fasolo Bones | Em 25 de Fevereiro de 2023 | NOTA: 7.5
  • Filme todo polvilhado de 'misery porn', através da mão pesada de Aronofsky (abuso de trilha sonora e animalização do protagonista), cujo interesse no material partiu, segundo o próprio diretor, do desejo de fazer as pessoas chorarem no cinema. Há vários aspectos fortes na trama, mas o roteiro, volta e meia, cai em frases de efeito e forçações de barra difíceis de engolir. Apesar de tudo, os atores conseguem realçar nuances que tornam a obra mais rica, especialmente Fraser e Chau, fantásticos.

    Augusto Barbosa | Em 24 de Fevereiro de 2023 | NOTA: 5.0
  • A atuação do Fraser é a melhor coisa do filme, e sua caracterização também está muito convincente. Mas que sujeitinho chato hein. Irritante demais. Eu já teria desistido dele, a amiga merece um prêmio.

    Alan Nina | Em 22 de Fevereiro de 2023 | NOTA: 7.5