Bem singelo, acho que essa seria a definição perfeita. A primeira hora é em um ritmo mais lento, porém como a ideia inicial era fazer um documentário essa primeira metade lembra bastante um. No mais é um filme muito bom de assistir.
"Quem me dera, ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto como o mais importante"
Apesar de "flow of life" e rotineiro/repetitivo, achei muito gostoso de assistir
Em tempo, trilha diegética sensacional
O filme revela a beleza da simplicidade em meio à monotonia, lembrando-nos que a felicidade reside nos detalhes mais simples da vida. Uma obra que nos convida a repensar nossas prioridades e valores, destacando a importância dos pequenos momentos na busca pela felicidade. A vida despojada de excessos se torna o cenário perfeito para descobrir o verdadeiro significado da existência.
Parece um daqueles tutoriais do Youtube para lavar banheiro. Mas falando sério, Wim Wenders acerta bastante na atmosfera e na construção dos seus personagens, mas a partir da metade do filme já estava de saco cheio do ritmo (monotônico sempre), dos personagens secundário, daquela rotina... A mensagem sobre ser feliz com pequenas coisas é muito bonita e louvável, mas temo também pela romantização do labor.
Ao me deparar com Wenders dirigindo no Japão , de cara já se faz óbvio que sua homenagem será ligada diretamente à Ozu. E assim o alemão o faz tanto na forma de filmar, de enquadar seus personagens, no ritmo e na cadência e porquê não na simplicidade da trama sempre em torno de algum laço familiar mal resolvido. A transformação da tóquio que ozu retratava já ocorreu faz tempo, aquela Tóquio rural para um grande megalópole, mas Wenders nos mostra que o tempo está em eterna transformação.