EXCELENTE FILME EM: ATUAÇÕES, DIREÇÃO E TRILHA SONORA.
O ROTEIRO É SIMPLES A FORÇA ESTA NESSA HISTÓRIA REAL (COM FATOS DISTORCIDOS OU NÃO), E ATEMPORAL SOBRE ÓDIO E SEGREGAÇÃO.
As atuações destaco a dupla de protagonistas apesar de uma fórmula já muito usada os policias com personalidades opostas que depois conseguem trabalhar em sintonia, e essa mesma sintonia tem os atores em suas interpretações.
Willem Dafoe interpretando o agente Alan Ward, o tipico caxias sempre quer agir dentro da lei esta muito longe de ser o anti herói, mais depois sabe que para combater racistas no Mississipi que vão até as ultimas consequências precisa na medida do possível agir fora da lei.
Dafoe entrega uma atuação competente do agente Federal que sabe que em algum momento vai precisar: "descer até o esgoto", mais sempre mantendo a distancia do que ele julga errado não suja as mãos, mais faz vista grossa para que o "anti herói": Rupert Anderson possa agir do seu jeito peculiar.
E por falar no personagem o agente Rupert Anderson interpretado com maestria por Gene Hackman, fazendo o tipo de personagem que o consagrou no filme: Operação França: o policial que vai agir fora da lei passa por cima do dilema moral.
Hackman se sai muito bem sempre quando age a margem da lei com sua raiva e métodos fora do convencional, mais também entrega uma boa atuação quando é o cara gente boa da dupla de policiais sempre eloquente e quer "algo mais" além da investigação quando conhece uma bela testemunha.
Essa bela testemunha interpretada muito bem por Frances McDormand, Mcdormand interpreta Sra Pell mulher sofrida em um lugar racista e machista em que sofre abusos verbais e fisícos do marido.
Ao fim mesmo sabendo da consequências que ira sofrer na pele: "literalmente" ela decide ajudar a combater a guerra racial naquele local, mesmo sabendo que aquilo não vai ter fim, mais pelo menos deu uma pequena contribuição.
R Lee Ermey interpretando o prefeito Tilman, é omisso quanto ao fatos que presencia.
Ele possui a consciência que apesar do seu Titulo oficial, quem comanda todo aquele cenário são outras forças muito mais obscuras.
Não participa das atrocidades, em sua atuação vejo que não ha traços do esteriótipo do "caipira racista" igual existe em outros personagens do filme, ele sabe que aquilo não vai mudar e prefere ficar na sua e só assistir a tragédia anunciada.
E por escrever esse: "esteriótipo" é bem interpretado por Brad Dourif em seu personagem o covarde delegado Clinton Pell.
E também Michael Rooker interpreta o violento Frank Bailey, a definição do ignorante que nutre seu ódio e não sabe que é só um laranja usando a força e a intimidação contra negros, judeus e todos os outros que ele pensa que são inferiores. Mais no fim ele é só um peão sendo usado no tabuleiro dos seus chefes intolerantes.
A direção de Alan Parker é de grande qualidade, tanto nas cenas dramáticas, também nas cenas policiais de investigação,
Ele consegue transitar muito bem nesses gêneros, e ainda faz um importante documento de história na ambientação figurinos.
O Roteiro simples se atém a uma história de intolerância apresentando esteriótipos e até maniqueísta em certos momentos, mais nada que diminua esse importante filme, Parker quis apresentar dessa forma o ódio que passa de geração a geração sem motivo aparente e justificativa.
A trilha sonora também é muito boa sempre sendo usada sem exageros e nos momentos certos de adrenalina.
Enfim um eficiente filme dos anos oitenta seja no policial ou drama histórico.
O ódio racial sempre vai acontecer em diversos contextos: sejam eles em guerras civis ao redor do mundo ou no cotidiano em simples situações.
Enfim a ignorância e a intolerância são ensinados não são uma condição pessoal, e uma vez que esses ensinamentos são assimilados seja no Mississipi nos anos sessenta ou qualquer outro lugar em 2016 essa violência vai acontecer sempre.
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