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O Anti-Herói no Cinema: nem sempre tão bem compreendido

No cinema, a linha entre o bom e o mau, o certo e o errado é, em boa parte das vezes, bem delineada. Principalmente entre os filmes mais comerciais, que fazem questão de sublinhar qualidades positivas de personagens para os quais os espectadores “devem torcer” e apontar qualidades negativas de personagens para os quais os espectadores “devem odiar”. No final, claro, o “bom” vence o “mau”, todos saem bem satisfeitos, apreciadores do senso de justiça que as duas últimas horas lhe proporcionaram, e possivelmente vão trazer um boca-a-boca positivo para a obra que acabaram de assistir. Todos saem ganhando, certo?

Bom, nem sempre. Na vida real, as coisas não são preto-e-brancas: elas geralmente têm algum tom de cinza. Todos os bons exemplos da sociedade têm um lado obscuro; todos os detratores da lei, de alguma forma, têm alguma boa intenção por trás de seus atos ruins, que fazem sentido, pelo menos em suas cabeças. E, passando essa linha de pensamento para o mundo do cinema, grandes filmes geralmente lidam com esse tipo de desenvolvimento mais real, mais humano. Nem sempre o senso de justiça vai prevalecer, e muitas vezes a ambiguidade nas ações dos personagens e nos resultados que provêm dessas ações tornam as obras mais interessantes, trazendo, nesse caso, perspectivas mais variadas do que somente “isso está certo” ou “isso está errado”.

Os anti-heróis são assim. Você pode até torcer a favor ou contra eles, mas, se analisar com um pouquinho mais de calma, vai ver que nem tudo o que eles fazem é plausível e também nem tudo é deplorável. A Betway Cassino, site de roleta online, criou um infográfico bem legal sobre alguns dos maiores e mais populares anti-heróis do mundo do cinema, que explica os pontos bons e os pontos ruins de suas personalidades, e o porquê eles podem ou merecem ser considerados anti-heróis.

Pode ser que você prefira os vilões clássicos e declarados de filmes como as animações da Disney: fica óbvio, desde o começo, que Jafar, de Aladdin, é o vilão, e que Simba, de O Rei Leão, nasceu para ser o herói. Em suas jornadas, há poucas mudanças nas suas personalidades: esses personagens são escritos para ficar fácil para os espectadores escolherem o lado que vão torcer. No caso de anti-heróis, não. Como o Coringa, por exemplo: seu passado sofrido, sem privilégios, lotado de preconceitos e dificuldades, justifica até que ponto algumas atitudes hediondas que ele tomaria mais tarde? Ele é uma vítima ou ele é o responsável único pelo mal que acometeu? Ou, ainda, será que ele não é os dois ao mesmo tempo?

E você, você tem seu anti-herói favorito? Você gosta de personagens ambíguos ou prefere, pelo menos no mundo do cinema, as coisas pretas no branco, de um jeito mais simples? Nesse infográfico da Betway, você trocaria alguém no lugar de algum personagem apresentado? Você concorda com a primeira posição? Fala pra gente nos comentários ali embaixo.

Comentários (1)

Walter Prado | quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2020 - 16:07

Esse Coringa é tão incoerente que "seu passado sofrido, sem privilégios, lotado de preconceitos e dificuldades" se torna nada mais que um clichezão que vemos aos montes em filmes (e até novelas) por aí...

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