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Mostra de Tiradentes encerra com consagração do cinema goiano


Uma das maiores mostras do país se encerrou ontem com festa em Goiás. A Aurora, principal mostra competitiva deu o prêmio para o espetacular Vermelha de Getúlio Ribeiro, e a segunda mais importante - a Olhos Livres - consagrou o filme de Fabiana Assis, Parque Oeste, fechando a festa goiana em Minas Gerais.

Versando sobre uma estrutura familiar desconstruída pela narrativa, o filme de Getúlio foi exibido na quinta-feira e conquistou a todos, exatamente o mesmo dia que foi exibido o filme de Fabiana, um documentário sobre violenta desapropriação de uma comunidade que passou fora de competição no Festival de Brasília. São dois exemplos da força do estado, que estava bem representado e que mostra o crescimento da cena local.

Entre os curtas, tivemos um grande vencedor representado por Negrum3, do paulista Diego Paulino, saiu com o prêmio do júri popular e do Canal Brasil, sendo assim o único filme a sair com dois troféus, merecidamente. O júri oficial premiou Caetana de Caio Bernardo, um filme sobre ausências, enquanto o curta de Diego é uma celebração espetacular sobre a negritude e a diversidade de gênero.

O júri popular deu o prêmio de longa para Meu Nome é Daniel, de Daniel Ribeiro, documentário que encerrou o último Olhar de Cinema sobre um rapaz mais que carismático em busca de respostas sobre sua deficiência.

O troféu Helena Ignez, entregue pelo terceiro ano, foi para a lendária Cristina Amaral, montadora com mais de 30 anos de experiência, que realizou um trabalho de excelência em Um Filme de Verão, de Jô Serfaty; ao lado do filme de Getúlio, dois destaques da competição principal.

VENCEDORES:

Melhor Longa - Aurora: Vermelha, de Getúlio Ribeiro

Melhor Curta - Foco: Caetana, de Caio Bernardo

Trofeu Helena Ignez de contribuição feminina: Cristina Amaral, pela montagem de Um Filme de Verão, de Jô Serfaty

Melhor Longa - júri popular: Meu Nome é Daniel, de Daniel Ribeiro

Melhor Curta - júri popular: Negrum3, de Diego Paulino

Prêmio Canal Brasil: Negrum3, de Diego Paulino 

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