Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas
Nessa 4ª aventura do Capitão Jack Sparrow, somos literalmente convidados (como visto em um teaser exibido na Comic-Con) a seguir em uma aventura à procura da Fonte da Juventude. Pela primeira vez, Jack Sparrow vive um romance de verdade com seu antigo amor, a pirata Angelica. Porém, Jack descobre que além de ela ser filha do maquiavélico Barba Negra, o próprio também está em busca da Fonte, virando uma espécie de corrida pelos mares. Sem contar com a subtrama de uma rivalidade entre os marinheiros ingleses e os espanhóis, cujo objetivo também é chegar na lendária Fonte. Johnny Depp carrega dessa vez, o peso de um protagonista de verdade, tendo que ocupar o espaço vácuo do casal Elizabeth e Will, que não estão no filme dessa vez. Na verdade, boa parte dos antigos personagnens não retornam (a certa altura, descobrimos o porque). Dessa vez, a produção vem com menos de cara de blockbuster e deixa de lado todas as reviravoltas do terceiro filme, virando uma trama mais simples e mais facilmente digerida, mas nem assim perdendo a qualidade. Vemos também, durante o decorrer do filme, uma trama sobre sereias. Na verdade, pode parecer um simples ataque em um bote, mas pode ser uma grande supresa para aqueles desavisados e que não esperam uma boa cena de ação. A direção dessa vez não é de Gore Verbinski, aquele que dirigiu os três primeiros filmes, mas sim, de Rob Marshall, diretor que nunca teve grande experiência com cenas de ação, mas traz uma nova visão estética para a série, com uma boa fotografia. A trilha sonora de Hans Zimmer dessa vez conta com o apoio dos violões da dupla Rodrigo y Gabriela, deixando-a interessante e uma boa novidade, mas não é tão eficiente como a trilha composta por Daft Punk para TRON: O Legado. Ao todo, é um filme muito divertido e descontraído, que vai fazer você rir e ter boas surpresas, com uma boa dose de ação. Com a bilheteria tão alta, logo podemos esperar um quinto episódio para o tão querido Jack Sparrow.
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