A premissa do filme é interessante, mas após 10 minutos de projeção já se percebe que será uma mera bobagem sem nexo - aliás, tirando o começo no estilo Call of Duty praticamente nada mais se salva.
Piora, e muito, sendo mal feito e recheado de momentos apelativos e constrangedores - tanto para os atores (que são bons atores, difícil acreditar que embarcaram em um projeto desses) quanto para quem assiste e possui alguma coisa na cabeça: patéticas e gratuitas exibições de seios, mulheres de shorts mínimos, o obeso relaxado que se locomove em uma cadeira elétrica e devora comidas nojentas enquanto controla uma mulher linda... A alusão a "Matrix" é tão pífia que dá vergonha (a organização "Humanz").
Mais para o final, com 75 minutos de exibição, ainda há uma patética imitação (ou uma vergonhosa "homenagem" a) de Laranja Mecânica, na cena em que Michael C. Hall canta um clássico da música enquanto a briga se espalha em volta.
"Gamer" poderia ter sido uma experiência razoável se não fosse o típico representante do que virou o cinema comercial de Hollywood: férias para o cérebro durante o tempo de exibição da película.
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