Um filme espantosamente absurdo, não que seja ruim, e sim que seja diferente de tudo que se possa imaginar. Basta ver o título, a capa, o elenco e o enredo para ficar louco de curiosidade, que não passará tão facilmente, tendo em vista o fato de que mesmo já tendo terminado, o filme não fez outra coisa senão embaralhar seus pensamentos e fazer com que vc sentisse uma incapacidade de raciocínio.
O Gyllenhaal está fresquinho na carreira, mesmo assim tem a petulância de já chegar impactado com um papel principal e nem um pouco convencional. Destaque também tem que ser dado às participações da Drew Barrymore e do Patrick Swayze.
Este cult é capaz de deixar o espectador se perguntando como pode está parado vendo aquele caos de ideias e informações passarem diante dos seu olhos e não fazer nada. Mas num ato de bravura e resistência consegue chegar ao final, certo de que haverá uma cena milagrosa que esclarecerá tudo. Para o seu desespero, o filme termina com uma ultima surpresa: a confusão maior.
Pelos próximos momentos de silêncio, vc irá refletir e não saberá nem se gostou, até por que vc não sabe o que acabou de ver.
Por outro lado o filme é interessante, mas não o recomendo. Cada um tem que decidir se quer ou não arriscar. Pra quem gosta de filmes perturbadores é um prato transbordante.
Resta-me avisar que para entendê-lo melhor é necessário que se conheça conceitos como os de buraco de verme, universo tangente, cellar-door, loop, corrupção de tempo, receptor vivo, mortos manipuladores e algumas coisitas mais.
Atreve-se?
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