O filme mostra o conturbado início do reinado de Elizabeth I, sem cair na armadilha de uma mera biografia. Tempo, lugar e pessoas foram muito bem colocados e por isso o filme mereceu todo sucesso e destaque.
O indiano Shekhar Kapur fez sua estreia internacional, com uma produção muito diferente das quais dirigiu anteriormente, seja na rarrativa ou no orçamento.
O roteiro de Michael Hirst é brilhante e extremamente envolvente, mostrando todas as intrigas e os desafios enfrentados pela 2° rainha da dinastia Tudor.
A australiana Cate Blanchett, começou sua brilhante carreira internacional com este filme, que foi seu 6° longa e desde então é uma das melhores e mais versáteis atrizes da atualidade.
Dos coadjuvantes o que mais chamou atenção foi, Geoffrey Rush (Sir francis Walsingham) como o protetor e ameaçador amigo da rainha, em mais um grande desempenho.
Outro que merece destaque é o grande ator britânico John Gielgud (Papa Paulo IV) em uma pequena, mas ilustre participação neste que foi seu último trabalho no cinema.
O filme foi indicado para sete Oscars, incluindo: Filme, Atriz (Cate Blanchett), Direção de Arte, Fotografia, Trilha Sonora, Figurino e foi o vencedor de Maquiagem.
Esteve presente em outras dezenas de premiações pelo mundo e também foi eleito um dos dez melhores do ano.
A história desta poderosa mulher já foi vista anteriormente no cinema, mas com certeza esta versão é de longe a melhor, principalmente pela extraordinária atuação de Blanchett.
😁
Concordo com vc em todos os sentidos, o que chego a acrescentar é o seguinte: ate hoje não entendo como a academia (o Oscar) deu o premio de melhor atriz para Gwyneth paltrow, na verdade a maioria das opiniões mundiais nao entendem certo desparate, mas enfim, vamos conviver com isso é o jeito!