Próximo do aniversário de 40 anos, O Exorcista mantém-se como um dos maiores e mais assustadores filmes da história do cinema.
O roteiro do filme não poderia ter sido melhor, já que o próprio autor William Peter Blatty foi o responsável pela adaptação e ainda foi o produtor deste grande filme.
Logo após vencer o Oscar em 1972, o diretor William Friedkin fez deste projeto sua obsessão, usando métodos nada convencionais para conseguir o que queria, mas o filme resiste ao tempo justo ao seu perfeccionismo e extrema competência.
Uma das coisas que mais impressionam no filme, é a atuação fenomenal de Linda Blair (Regan) com apenas 14 anos na época, fez um dos papéis mais difíceis e complicados do cinema. Além do personagem pesado, sofreu com a maquiagem e passou frio nas cenas de possessão, onde o quarto era refrigerado.
Ellen Burstyn (Chris) faz a mãe tentando entender o que se passa com sua filha adolescente, com uma forte, verdadeira e grande atuação.
O grande Max von Sydow (Padre Merrin) deu o tom certo com autoridade e respeito, como o experiente exorcista chamado pela família. Jason Miller (Padre Damian) fez sua estreia com este papel forte e cheio de conflitos, em uma grande atuação.
O filme entrou para a história, sendo indicado para oito Oscars, foi o único filme de horror nomeado para Melhor Filme, além de Diretor (William Friedkin), Atriz (Ellen Burstyn), Atriz Coadjuvante (Linda Blair), Ator Coadjuvante (Jason Miller), Fotografia, Edição, Direção de Arte, e venceu os de Som e Roteiro para William Peter Blatty.
Duas ausências nas indicações que considero absurdas, que deveriam no mínimo ter recebido prêmios honorários, são os do grande maquiador Dick Smith e dos trabalhosos e inventivos efeitos visuais de Marcel Vercoutere, que fizeram toda a diferença no visual do filme.
Foi um grande sucesso de bilheteria, rendendo mais de 440 milhões de dólares e ainda faz muita gente perder o sono.
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