Charles Chaplin satirizando Hitler em plena 2ª Guerra Mundial é sem sombra de dúvida um dos melhores momentos de sua grande carreira e do cinema também. Sua ousadia rendeu muitos risos em momentos impagáveis com seu falso alemão, engasgando e tossindo.
Foi também a última atuação de Chaplin como o personagem Carlitos, aqui em um papel de um barbeiro judeu confundido com o ditador.
Chaplin como sempre em múltiplas funções, além de atuar em dois papés, foi também o produtor, diretor, roteirista e compositor ao lado de Meredith Willson.
Paulette Goddard (Hannah) novamente brilhando ao lado de Chaplin, em um papel mais dramático que de costume.
Duelando com Chaplin, o excelente comediante Jackie Oakie (Napaloni) fazendo uma sátira do ditador italiano Mussolini, conseguiu brilhar tanto como Chaplin.
Em dois momentos distintos o filme mostra suas qualidades cômicas e dramáticas, a troca dos pratos de bolo é umas das cenas mais engraçadas que já vi e o discurso de Chaplin no final é uma das cenas mais poderosas e marcantes da história do cinema.
Apesa de receber cinco indicações ao Oscar, o filme acabou não levando nada. Ainda mais pela paranoia que cercava Hollywood na época, onde muitos eram acusados de comunistas, Chaplin acabou sendo uma dessas vítimas.
Mais de 70 anos depois, o filme continua sendo um marco na carreira deste grande gênio da Sétima Arte, com cenas antológicas e uma de suas melhores e mais marcantes atuações.
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