Filme tenso e que prende a atenção do início ao fim. A fotografia escura aumenta a beleza do filme, que mesmo gravado com uma câmera digital, é plasticamente peculiar. O roteiro, inclui alguns clichês típicos do gênero, mas se livra da maioria deles, motivado até pelo uso (ou não...) do one single shot, que pode ser bastante questionado, principalmente pelo fato do final, da conlusão da história, dár-se depois dos créditos finais, o que já apresenta um corte na história e temporalidade do filme. Além disso, em alguns momentos no decorrer da película, alguns cortes vão ficando claros, como em "Festim Diabólico", onde o Hitchcock esconde alguns cortes levando a câmera às costas dos personagens, ou fixada na parede, neste "A casa" (que na minha opinião deveria continuar sendo A casa muda, do nome uruguaio), o diretor Gustavo Hernández preferiu cortar em cenas de escuridão profunda, onde a personagem principal se guia pela luz de uma câmera fotográfica, pelo menos é o que me parece.
Em suma, o filme é bom e nos traz boas surpresas, mas a meu ver é mais uma propagandinha enganosa. Mas que os uruguaios deram bom exemplo, deram... E que venha mais um remake desastroso de Hollywood!
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