O livro do grande gênio Victor Hugo já foi adaptado diversas vezes, ganhando uma versão musical em 2012, de todas, essa com certeza se assemelha mais ao livro.
O filme é dirigido pelo Bille August, que dá um show em relação a direção, porque a direção de Les Miserábles é sensacional, porém, um filme precisa de um bom ritmo narrativo, coisa que esse filme não tem.
O ritmo vive caindo, nunca se mantendo em uma posição fixa, embaralhando, um pouco, a linha do tempo do filme. Ao menos, é uma boa história, e uma boa adaptação, não só de personagens, mas de conteúdo, além de uma boa gama de diálogos.
A Parte Técnica do filme se supera, ao menos: A Cinematografia do filme é lustrosa, criando um ambiente imersível, mesmo seu um charme, um estilo próprio, como o remake de 2012.
A Reconstrução de Época é muito bem criada, muito por causa do Design de Produção, o Figurino e a Maquiagem, aumentando a entrada do público na trama.
O Movimento da Câmera, Planos e Ângulos criam uma percepção mais realista para os acontecimentos tratados na trama, pena que a Trilha Sonora não ajuda, nem é memorável.
A Mixagem de Som é impressionante, por mixar a vários sons ao mesmo tempo, tanto como o silêncio, que é usado de maneira impressionante, além de ter uma boa Edição, que ajuda nos lapsos de tempo do filme, que ainda conta com uma boa Iluminação de ambientes.
O Elenco é demais: O Liam Nesson tinha e tem o carisma para bons papéis, e aqui não é muito diferente de outros da sua carreira, A Uma Thurman faz uma personagem sofredora de maneira perfeita e o Geoffrey Rush faz um dos grandes personagens de sua carreira.
Les Misérables não é estiloso, como o remake de 2012, mas é uma das melhores adaptações da obra-prima de Victor Hugo.
Nota: 8.5
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário