Lupas (1823)
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O recorte de Maria Ramos é preciso, bem conduzido e, sabendo do poder da realidade crua, pouco diz de sua parte para deixar o resto aflorar. De deixar indignado em vários sentidos.
Guilherme Algon | Em 14 de Junho de 2022. -
Sabendo criar situações e conflitos, o filme caminha bem entre a técnica chamativa e o estudo de personagem com as menores nuances. Vai crescendo conforme a imprevisibilidade das suas escolhas.
Guilherme Algon | Em 08 de Junho de 2022. -
Entre cenas banais e abstrações, temos diversos tons dessa confusa e mal definida coisa chamada vida moderna até que, enfim quando não conseguimos mais achar sentido, algumas partes começam a se encaixar melhor. Uma balada de emoções.
Guilherme Algon | Em 25 de Maio de 2022. -
Não é pelo roteiro, não é pelo cânone, não é pela profundidade, não é pela paródia... Aqui é pela diversão. Tudo que a Marvel já explorou está aqui e, graças a uma personalidade única, galhofeira e autoconsciente, entrega o que o público quer e não quer, ao mesmo tempo. Chamar de ousado é muito forte, mas que abre espaço para uns "foda-se" generosos... ah isso sim.
Guilherme Algon | Em 23 de Maio de 2022. -
Apesar da sensação de trazer mais forma do que substância, a ainda impecável construção de clima de Eggers parece adentrar na raiz de sua mitologia tanto quanto em seus trabalhos anteriores, aqui sendo mais simplório em trama, porém, como toda história que atravessa séculos, carregado de potenciais alegorias e reinterpretações para os dias de hoje. O filme de brucutu ganha vísceras que revelam uma face e sombras que escondem outra.
Guilherme Algon | Em 23 de Maio de 2022. -
O conservadorismo contra a libertinagem e os caminhos por onde se cruzam. Uma grotesca e safada homenagem.
Guilherme Algon | Em 20 de Maio de 2022. -
Começa com uma experimentação imersiva super bem vinda, estabelecendo grande conexão com contexto e pessoas. Logo cai em convenções muito básicas, parecendo não saber pra onde ir com aquela história. Ainda assim, o significado da jornada fica.
Guilherme Algon | Em 25 de Abril de 2022. -
Com ótimo clima e interesse em seus personagens, é o caso clássico em que a obra funciona com precisão enquanto não encaixa todas as peças, até que essa necessidade faz cambalear o intuito de seu discurso e a coerência de suas escolhas narrativas. Um épico pé no chão que diverte com suas referências descaradas.
Guilherme Algon | Em 25 de Abril de 2022. -
A duração é altamente questionável e não é todo assunto ou curiosidade que sustenta o andar da saga. Porém, sente-se a preparação crescente para uma série de catarses que precisavam dessa banalidade, da incerteza e do confuso. Há muita zoeira, desinteresse e falhas no processo criativo. Assim como há inspiração e boa vontade. Para assim, culminar na sequência inteiramente bem construída do telhado. Vê-se tudo aquilo de outra forma.
Guilherme Algon | Em 17 de Abril de 2022. -
Oficialmente abrindo as portas do UCM (Universo Cinematográfico da Mônica), o que antes tinha um foco maior numa aventura fechada agora expande os horizontes dos quadrinhos com diversas entradas felizes de personagens icônicos e entrosados na narrativa, bem mais introspectiva e com mensagem trabalhada para todas as idades. Uma obra sobre amadurecimento tanto da história como dos bastidores.
Guilherme Algon | Em 15 de Abril de 2022. -
Dentro do distanciamento feito na desordem das respostas oferecidas, aflora um terno e intenso apego emocional pelos afetos e pertencimentos. Tanto se fala do passado, mas pouquíssimo sabe sobre ele. E, quem diria, é ele que mais influencia no presente.
Guilherme Algon | Em 15 de Abril de 2022. -
Confuso e apressado, pouco aproveita ou esclarece suas reviravoltas, abordando vários temas e grafismos fortes sem um devido aprofundamento em nenhum. Com boas sequências e atmosfera, tem todo o potencial de um suspense clássico, porém sem a destreza para harmonizar tanta informação jogada.
Guilherme Algon | Em 11 de Abril de 2022.