Lupas (1823)
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Fino e descolado, dá novo gás a velhos formatos, com chamativo domínio cênico e dramático. Dá pra sentir o carinho por cada personagem. E as sequências de ação finais são de quebrar o salão.
Guilherme Algon | Em 03 de Janeiro de 2022. -
Bem convencional e de premissa não muito original, que lá pela reta final deixa o espetáculo assombrar, com um show de efeitos práticos e sensualidade provocante.
Guilherme Algon | Em 03 de Janeiro de 2022. -
Desequilibrado entre momentos muito sérios e chacotas completas, infelizmente é uma obra que não consegue chocar ou surpreender ao tentar competir com a vida real. Com menos personagens descartáveis e exageros de edição talvez fluiria de outro jeito.
Guilherme Algon | Em 03 de Janeiro de 2022. -
O jogo de aparências atravessa épocas, gêneros cinematográficos, camadas de seus personagens e resoluções de direção. Seja por uma elipse, uma frase ou olhar, é a expectativa sendo cuidadosamente construída e quebrada por alguém que sabe como um público pensa.
Guilherme Algon | Em 03 de Janeiro de 2022. -
O maior problema é possuir coadjuvantes bem mais carismáticos que o protagonista, com conflitos muito maiores e relevantes que ficam em segundo plano para dar espaço a uma jornada chata de millenial frustrado. É um passatempo, com bons números musicais não muito memoráveis.
Guilherme Algon | Em 20 de Dezembro de 2021. -
A inércia emocional vai assumindo contornos cada vez mais intensos, elevados pela crueza da direção. Fica o choque com a apatia adquirida na violência.
Guilherme Algon | Em 17 de Dezembro de 2021. -
A narrativa clássica e fantástica encontra o contemporâneo na estética, nas escolhas, nos detalhes. Uma jornada de amadurecimento, consequências e de encontro da identidade perante as tradições. Bela evolução autoral de Lowery.
Guilherme Algon | Em 15 de Dezembro de 2021. -
Difícil abstrair os defeitos de uma obra ambiciosa que não entrega o que promete. Há uma qualidade rebuscada bem vinda para o cinema comercial. Bons visuais, paralelos políticos interessantes, atmosfera envolvente. Mas há uma infinitude de personagens sem presença, didatismos que não resolvem contextos confusos e aquela sensação amarga de saga incompleta. Mesmo longo, parece apressado. Um 7 com gosto de 4.
Guilherme Algon | Em 06 de Dezembro de 2021. -
Bobajada com umas palhaçada boa.
Guilherme Algon | Em 22 de Novembro de 2021. -
Mesmo com um discurso relevante e transmitido por uma boa premissa, carece de uma narrativa mais rebuscada. Não consegue construir bem suas personagens, sem passar carisma ou interesse em suas jornadas, essas apressadas, dando vontade de se aprofundar mais em cada contexto, esses sim os que brilham, seja na ambientação como no recorte histórico e sociopolítico.
Guilherme Algon | Em 21 de Novembro de 2021. -
Cinema de gênero e discurso em uma sintonia provocante, cheia de apelação imagética e representatividade em prol do entretenimento. O terceiro ato é onde realmente tudo isso explode com carisma e sujeira.
Guilherme Algon | Em 18 de Novembro de 2021. -
Falar de racismo já não tem via fácil, ainda mais nessa abordagem sutil pelas atitudes, porém gritante nas entrelinhas. O tema social permeia a personalidade individual, num fino exercício de ambiguidade. Cada relação aponta mais camadas do que se imagina e o cuidado na estética e nuances trazem uma aura digna de um clássico que merece análises diversas.
Guilherme Algon | Em 18 de Novembro de 2021.