Lupas (1823)
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A tensão é constante e as típicas convenções narrativas dão uma guinada bem vinda ao debater de forma orgânica conflitos de ética e sobrevivência. Tudo pela ótica de personagens que crescem pelo embate. Envolvente e desolador.
Guilherme Algon | Em 18 de Novembro de 2021. -
Com uma base dramática relativamente bem introduzida, o subjetivo encontra o expositivo em uma atmosfera de horror crescente e ainda impactante. As criaturas, a claustrofobia, a urgência, o grafismo. Um filme que soube abraçar com ritmo e inventividade o espaço que escolheu.
Guilherme Algon | Em 03 de Novembro de 2021. -
Mais uma analogia bíblica pouco sutil e sem ter exatamente o que contar. Visualmente é um triunfo, sempre segurando o interesse num conto que se arrasta demais para um final que deixa a desejar.
Guilherme Algon | Em 31 de Outubro de 2021. -
Da série "O que acontece quando damos total liberdade para um autor pop"... Uma massaroca de ideias bizarras com execução duvidosa, entupindo de estética uma história que leva o tempo que quer pra começar a se fazer clara. E, quando faz isso, chuta a porta e abraça a fanfarra sem freios. Bela novela sombria.
Guilherme Algon | Em 27 de Outubro de 2021. -
Apressado, ganha ao atualizar o discurso da lenda urbana, mais diretamente ligado a tensões raciais, ao mesmo tempo que se perde na contextualização, por vezes confusa e com personagens sem presença. Cenas deslocadas e um gosto de querer mais desse legado ficam no ar com um término abrupto.
Guilherme Algon | Em 27 de Outubro de 2021. -
O filme já entrega logo no início: personagens descartáveis que não têm a menor importância. É tanto vai e vem que quando se dá conta não acrescentou nada. Tem suas piadinhas boas e uma ironia política, mas é difícil abstrair a pretensão de Gunn traduzida numa trasheira com grana. E uaaaaau, violência...
Guilherme Algon | Em 24 de Outubro de 2021. -
As pessoas não são boas ou más, elas são muitas coisas. Esse filme é muitas coisas. Um dos roteiros mais intrigantes já feitos, no ápice do exercício da sugestão. Falando muito e deixando ainda mais nas entrelinhas.
Guilherme Algon | Em 24 de Outubro de 2021. -
O começo é absurdamente apressado, com cortes temporais abruptos que usam de cenas fáceis para justificar sem contexto a ascensão de Flynt. Depois, segue a cartilha básica de filmes biográficos e de tribunal, se apoiando totalmente na polêmica da figura que retrata para trazer um gás, além do sarcasmo que tem seus momentos.
Guilherme Algon | Em 23 de Outubro de 2021. -
Como o filho diz uma hora, é sobre ego. Sempre foi, mas pelo menos tinha mais substância nos arredores. Rocky conquista pela humildade, por assumir erros e ouvir os outros. Aqui, ele fala o que pensa, não muda e quer ser a estrela maior, dona da razão. O drama não é significativo, o propósito não é relevante. E a luta final não tem brilho, televisiva demais. Ainda bem que essa não foi a despedida.
Guilherme Algon | Em 22 de Outubro de 2021. -
Faz bem esse ar de amadurecimento, mesmo que clichê, com um roteiro bem mais dramático e focado em questões pessoais, deixando a ação em segundo plano. É algo que Creed soube explorar e contextualizar muito melhor, pois aqui, mesmo desenvolvendo mais seus personagens, demora a entender seu propósito.
Guilherme Algon | Em 21 de Outubro de 2021. -
Aqui a galhofa domina. Com direito a robô, videoclipe pra encher linguiça e discursinho safado no final. Mas cacetada, a luta com o Drago é ótima.
Guilherme Algon | Em 20 de Outubro de 2021. -
Talvez é o filme que mais tentou fugir da premissa inicial e trazer um ar novo para a franquia. Mas não tem jeito. A fórmula óbvia de volta por cima reergue-se com tudo e temos mais do mesmo, ainda com boa dose dramática, momentos icônicos e, mais do que nos outros, uma visão racista e estereotipada que por pouco não afunda com toda a credibilidade do personagem.
Guilherme Algon | Em 19 de Outubro de 2021.