Lupas (1823)
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Demasiadamente pautado em diálogos, vai ganhando força com as histórias de personagens fascinantes que se trombam, em dinâmicas muito bem conduzidas por direção e elenco. O noir surge como uma farsa. Personagens sujos atrás de sonhos que não se realizam.
Guilherme Algon | Em 18 de Outubro de 2021. -
Não importa a ordem, quando você vê o segundo, ambos pioram. Copia e cola de um e outro e só deixa um pouco diferente para parecer instigante. No fim, todo o potencial fica ali, na espreita. Um grande filme de tribunal de 2h30, uma minissérie de suspense psicológico... Sobraram duas seleções de cenas inacabadas.
Guilherme Algon | Em 18 de Outubro de 2021. -
É uma proposta que já surgiu falha. Filme incompleto, com cenas furadas, não começa, não termina. Só um apanhado aleatório que parece querer desenvolver personagens, mas só deixa tudo incoerente e pouco aprofundado.
Guilherme Algon | Em 18 de Outubro de 2021. -
Muito mais atrelado a sugestão do que ao susto, a crescente tensão conduz-se bem na forma de um documentário padrão e básico, sendo quebrado pelas imagens cada vez mais aterradoras, mostrando tão pouco. Peculiar pela suspensão do terror em prol do estudo do luto, além de uma metalinguagem bem vinda. Criamos e pensamos nisso porque, às vezes, queremos acreditar em algo.
Guilherme Algon | Em 18 de Outubro de 2021. -
20 anos depois ganhamos um Clube da Luta: Millenials Cut. Anticlimático, rindo da própria seriedade, muito menos cool. É a famosa bobagem com substância.
Guilherme Algon | Em 16 de Outubro de 2021. -
Um tanto arrastado, estabelece tramas que demoram a se conectar ou mesmo aparentar necessárias. Uma rápida explicação expositiva, porém abstrata, une o conceito no final, deixando uma ponta de curiosidade a essa jornada de melodrama clássico, com um quê de realismo fantástico, sabendo trazer assuntos pesados sem apelação.
Guilherme Algon | Em 14 de Outubro de 2021. -
Você fica engajado por mais de duas horas pelas boas deixas da premissa para chegar no final com a sensação de que foi tapeado por um roteiro preguiçoso, que justifica cada ato específico com uma cena rápida ou discussão expositiva para depois não voltar mais naquilo, deixando umas trocas de olhares forçadas para vender que tudo está resolvido.
Guilherme Algon | Em 12 de Outubro de 2021. -
Há um embate moral muito interessante que viabiliza um bom estudo de personagem, mesmo que trabalhado de forma apressada, sem muito senso temporal. É sempre tenso, pega um nicho muito específico de um tema batido e exercita seus limites com uma câmera enérgica.
Guilherme Algon | Em 11 de Outubro de 2021. -
Conquista pela estética e por certa experimentação curiosa para um longa infantil. A saga entre leitor e mundo de fantasia podia ser mais aprofundada, mas é uma bela aventura. Icônico e agradável.
Guilherme Algon | Em 08 de Outubro de 2021. -
Tem uma energia e execução exemplares por uns dois terços de duração pra depois parecer que estourou no orçamento e teve que se contentar com reviravoltas irrelevantes e ação genérica sem emoção. Um filme que mata o próprio potencial.
Guilherme Algon | Em 04 de Outubro de 2021. -
Muitos diálogos expositivos, reiterando o óbvio. Mais um exemplar de suspense que interessa no mistério, mas esculhamba tudo na hora de revelar as surpresas, abraçando a cafonice e decisões quase vergonhosas.
Guilherme Algon | Em 28 de Setembro de 2021. -
A perspectiva dá tudo. O fantástico encontrando o real e perdendo a distinção em uma jornada tragicômica clássica de ascensão e queda. Porém ela, a perspectiva, dá o gosto único. História, religião, desigualdade, perus e telecinese em plena sintonia hermética.
Guilherme Algon | Em 25 de Setembro de 2021.